Penas de ex-prefeito de Pescaria Brava podem chegar a 30 anos de prisão

As alegações finais no processo do ex-prefeito de Pescaria Brava, Deyvisonn da Silva de Souza, foram apresentadas pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC). A ação ocorreu nesta quarta-feira (15).

No processo assinado por 11 promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco), pede-se a condenação do ex-prefeito por organização criminosa, corrupção ativa e passiva. Com soma das sanções, as penas chegam a quase 30 anos de prisão em regime inicial fechado.

O MPSC pede também o pagamento de R$ 213 mil aos cofres do município. Este valor é, segundo denúncia, o que Deyvisonn receberia de propina da Serrana Engenharia para facilitar a atuação da empresa em Pescaria Brava no setor de resíduos sólidos. Nas alegações finais, os procuradores ainda pedem que o ex-prefeito fique impedido de exercer qualquer função ou cargo público pelo prazo de oito anos. Cabe agora o juíz criminal da Comarca de Laguna tomar a decisão.

Deyvisonn foi preso na primeira fase da Operação Mensageiro, em 6 de dezembro de 2022, quando cumpria agenda oficial em Brasília (DF). A operação é considerada a maior operação de combate à corrupção de Santa Catarina sob investigação do Ministério Público de Santa Catarina (MPSC).

Segundo denúncia, Deyvisonn receberia propina da Serrana Engenharia para facilitar a atuação da empresa no setor de resíduos sólidos. Ele renunciou ao cargo em meados de julho do ano passado e obteve liberdade provisória meses depois, no final de setembro.

 

Fonte: Folha Regional

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