A tecnologia das plantas xeromórficas: as 15 plantas favoritas de xeropaisagismo

Caros leitores engajados com a causa ambiental. É uma grande alegria compartilhar as mais recentes inovações e descobertas no campo do xeropaisagismo e da sustentabilidade. Nossos projetos incorporam os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, como a garantia de água potável e saneamento (ODS 6), a promoção de cidades e comunidades sustentáveis (ODS 11) e a luta contra a mudança climática (ODS 13). Preparem-se para explorar como esses ODS podem ser aplicados em projetos paisagísticos para mitigar impactos ambientais, usando o ecossistema de plantas xerófitas.

Essas soluções não só contribuem para preservar a biodiversidade e a saúde do planeta, mas também nos direcionam rumo a um futuro mais sustentável, promovendo economia dos cofres públicos, equilíbrio dos ecossistemas na recuperação da qualidade do ar, na redução de carbono, e na restauração do nitrogênio do solo, alinhados com a agenda 2030 e as práticas ESG (Ambiental, Social e Governança). Durante minhas pesquisas sobre paisagismo em regiões áridas, fiquei fascinada pela tecnologia das plantas xeromórficas.

Ao explorar o ecossistema de plantas xerófitas, destaco desafios únicos e estratégias eficazes para criar paisagens sustentáveis em cidades e fazendas inteligentes. Mergulhando na arte do “paisagismo do deserto”, estudando irrigação eficiente, estruturando o design circular e resíduos sólidos, para introduzir em novos projetos urbanos, como o case de sucesso do Jardim Botânico de Florianópolis SC.

Como arquiteta paisagista, descobri como transformar biomas nativos brasileiros em áreas de saúde e bem-estar, além de oásis cativantes e sustentáveis. Nos meus processos de pesquisas e trabalho de paisagismo em ambientes áridos do Brasil, destaco a escassez de água como desafio principal. E agora eu desejo compartilhar com vocês a seleção cuidadosa de (15 plantas xerófitas) e adaptadas à seca, que recebem sistemas de irrigação eficientes por gotejamento, são elas:

1. Cacto Barril Dourado (Echinocactus grusonii)
2. Agave Foxtail (Agave atenuada)
3. Bastões de giz azul (Senecio mandraliscae)
4. Dedos ET (Crassula ovata Gollum Jade)
5. Cacto Firestick – Euphorbia tirucalli ‘Firesticks’
6. Rosa Negra – Aeonium arboreum zwartkop
7. Palmeira de Madagascar – Pachypodium lamerei
8. Cacto de cerca mexicana ‘Pachycereus marginatus’
9. Árvore leiteira africana (Euphorbia trigona ‘Rubra’)
10. Agave azul (Agave Tequilana)
11. Arbusto arco-íris (Portulacaria afra variegata)
12. Lavanda Inglesa (Lavandula angustifolia)
13. Hissopo gigante (Agastache scrophulariifolia)
14. Árvore de mandioca sem espinha (Yucca Elephantipes)
15. Aloe Vera (Aloe barbadensis ‘miller’)

O design focou na beleza e diversidade das plantas nativas com diferentes portes e aspectos, como os cactos, agaves, suculentas e bromélias, e o estudo do case do Jardim Botânico de Florianópolis é mais uma inspiração peculiar que irá somar experiências em meus projetos, pois envolve o paisagismo sustentável, através da adoção de plantas xeromórficas.

A incorporação de técnicas de xeropaisagismo e a participação em conversas com especialistas foram fundamentais em reunir mais materiais, e a minha jornada de observadora de jardins secos do Brasil são um grande desafio, mas, ao mesmo tempo, extremamente gratificantes, mostrando o potencial do paisagismo desértico em biomas nativos brasileiros.

A eficiência energética no paisagismo do deserto é fundamental por várias razões:

• Redução do consumo de energia ao usar árvores de sombra para minimizar o uso de ar condicionado, economizando energia elétrica e promovendo a sustentabilidade ambiental.

• Conforto térmico, pois as árvores de sombra ajudam a diminuir a temperatura, criando um ambiente mais fresco e agradável, crucial em regiões desérticas de altas temperaturas.

• Proteção contra ventos secos ao estabelecer quebra-ventos com árvores para amenizar impactos de ventos quentes, protegendo plantas, estruturas e criando um ambiente mais ameno.

• Promoção da biodiversidade ao incorporar árvores no paisagismo, oferecendo abrigo e alimento para a vida selvagem, melhorando a qualidade do solo e conservando os recursos hídricos.

Assim, a eficiência energética no paisagismo do deserto não só beneficia o meio ambiente e as pessoas locais, mas também contribui para a preservação dos recursos naturais e o fomento da biodiversidade e práticas de policultura. Em alguns jardins foram implantados elementos como: pedras, resíduos sólidos, materiais orgânicos para serem utilizados no solo e suprir os nutrientes de cactos e suculentas, que são essenciais para criar um jardim desértico atraente e nutritivo.

Pensar em eficiência energética, com orientação solar e materiais sustentáveis, pode reduzir custos de manutenção a longo prazo, e como entusiasta de jardinagem seca e amante da natureza xerófita, estudo técnicas de paisagismo no deserto, focando em irrigação eficiente e escolha inteligente de ecossistemas brasileiros de plantas nativas. Muito importante mostrar a sociedade civil que o paisagismo do deserto está se tornando cada vez mais relevante e importante por vários motivos, que indicam que será uma tendência crescente no futuro, para equilibrar ecossistemas das cidades, através de correções de áreas, com estudos técnicos de:

• Prevenção climática: Com o aumento das temperaturas globais e a escassez de água em muitas regiões, o paisagismo do deserto oferece soluções sustentáveis para o projeto de espaços exteriores que sejam econômicos em termos de recursos hídricos e energéticos.

• Equilibrio de crescimento de zonas, urbano e rural: Muitas cidades ao redor do mundo estão enfrentando problemas relacionados à poluição, ao calor excessivo e à falta de áreas verdes. O paisagismo do deserto pode proporcionar soluções criativas e eficientes para criar espaços ao ar livre agradáveis, mesmo em ambientes áridos.

• Sustentabilidade ESG: O paisagismo do deserto enfatiza a utilização de plantas nativas e adaptadas ao clima local, a conservação da água e o uso eficiente de energia. Isso contribui para a sustentabilidade ambiental e para a preservação dos recursos naturais.

• Estética e inovação: O paisagismo do deserto permite criar espaços exteriores únicos e belos, combinando elementos naturais e estruturas arquitetônicas de forma inovadora, pois as plantas xerófitas possuem formas, cores e texturas interessantes que podem adicionar um charme especial a qualquer ambiente.

Nós, arquitetos urbanistas estamos propondo soluções paisagísticas sustentáveis em projetos rurais e urbanos e priorizamos promover o equilibrio estético, a funcionalidade e a sustentabilidade, com o cumprimento das metas da agenda 2030. Em meu Escritório de projetos @urban_etc adotamos práticas ecológicas, transformando jardins secos em espaços inspiradores e acolhedores. Contribuímos para a preservação e valorização da natureza, tornando o paisagismo do deserto uma opção viável e popular para o futuro.

Com dedicação e criatividade, é possível transformar um terreno árido em um oásis de beleza e vida, inspirando outros e explorando o potencial do paisagismo no deserto. Vamos juntos nesta jornada!

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