Arquitetura Habitacional Solarpunk – Agênda 2030 ganha destaque no Governo Federal

É com grande entusiasmo que a minha empresa B2B_URBAN etc… anuncia sua participação no Relatório Nacional Voluntário (RNV) de 2024 (imagem postada abaixo), um passo significativo rumo ao fortalecimento do nosso comprometimento com a Arquitetura Solarpunk e a sustentabilidade! Este relatório, que reflete os esforços do governo brasileiro para implementar a Agenda 2030, é uma plataforma essencial para monitorar os Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS) e mostra como iniciativas inovadoras estão sendo implementadas no Brasil, precisamos desenhar as cidades em que queremos viver.

Imagem retirada do Relatório Nacional Voluntário 2024 – Urban etc…

Como podemos desejar cidades densas, caminháveis, bem planejadas e arquitetura urbana de alta qualidade?
Nosso planeta está sendo tão explorado que só aumentam os problemas de escassez e já está mais que na hora de olhar com ressignificação para os mais pobres e mudar a educação global dos povos com relação ao consumo.

Como surgiu a Habitação de interesse social?
Alguns pesquisadores consideram que as vilas e cidades operárias do século XIX foram precursoras da habitação social, enquanto outros veem seu surgimento no período entre guerras europeias, durante a consolidação do modernismo.

O que é um projeto de interesse social solarpunk?
Nesse contexto, a Habitação de Interesse Social (HIS) surgiu como uma alternativa para facilitar a aquisição de imóveis adequados para famílias de baixa renda. Em resumo, esses empreendimentos ajudam a reduzir o déficit habitacional no país enquanto promovem melhores opções de moradia para populações mais vulneráveis.

Como projetar uma Habitação de interesse social?
Passo a passo para elaborar um projeto de Habitação de Interesse Social Solarpunk:
1. Desenvolvimento Sustentável
2. Sistemas Construtivos.
3. Instalações (Elétrica e Hidrossanitária)
4. Dimensionamento de Projeto.
5. Delimitação de ambientes.
6. Design de Interiores e Cores.
7. Amparo ao usuário.

As habitações Solarpunk são projetadas com o foco em sustentabilidade, integração com a natureza e a promoção de comunidades resilientes e colaborativas. Abaixo estão algumas características típicas dessas habitações cumprindo os 17 ODS.

Como seriam as habitações de interesse social solarpunk, implantando os 17 objetivos do desenvolvimento sustentável?
As habitações de interesse social no contexto solarpunk poderiam ser projetadas para integrar os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) agenda 2030 de maneira inovadora e funcional, trazendo várias intenções projetuais de um mundo mais equitativo.

Abaixo estão algumas diretrizes sobre como isso poderia ser realizado:

ODS 1 – ERRADICAÇÃO DA POBREZA
Acabar com a pobreza em todas as suas formas. As habitações seriam acessíveis e economicamente viáveis, com subsídios e incentivos para ajudar famílias de baixa renda a adquirirem ou alugarem moradias sustentáveis.

ODS 2 – FOME ZERO E AGRICULTURA SUSTENTÁVEL
Incluir hortas comunitárias, sistemas de cultivo vertical e espaços para agricultura urbana, garantindo o acesso a alimentos frescos e nutritivos, além de promover práticas de cultivo sustentável.

ODS 3 – SAÚDE E BEM-ESTAR
Garantir vidas saudáveis ​​e promover o bem-estar para todos. Projetar espaços que promovam a saúde física e mental, com áreas verdes, espaços para exercícios e ambientes que favoreçam o bem-estar, como luz natural e ventilação adequada.

ARTE E CULTURA ODS 4 – EDUCAÇÃO DE QUALIDADE
Garantir uma educação de qualidade, inclusiva e equitativa e promover oportunidades de aprendizagem para todos. Valorização da cultura local através da arte, com murais, instalações e espaços para a promoção de eventos comunitários, que fortalecem a identidade da comunidade e promovem a educação e sensibilização cultural. Incorporar espaços comunitários que funcionem como centros de aprendizado, oferecendo oficinas, cursos e atividades educativas sobre sustentabilidade, habilidades de vida e desenvolvimento comunitário.

VIDAS SEGURAS: ODS 5 – IGUALDADE DE GÊNERO
As habitações devem ser projetadas para serem inclusivas, oferecendo igualdade de condições para todos, e promovendo espaços seguros e acessíveis para mulheres, crianças e grupos marginalizados.

SISTEMA DE CAPTAÇÃO DE ÁGUA DA CHUVA: ODS 6 – ÁGUA POTÁVEL E SANEAMENTO
Estruturas que coletam e armazenam água da chuva para uso em irrigação, descargas e outras necessidades não potáveis, garantindo a gestão sustentável da água. Implementar sistemas de captação de água da chuva e tratamento de águas residuais, além de oferecer acesso a água potável e saneamento adequado, garantindo a gestão sustentável dos recursos hídricos.

EFICIÊNCIA ENERGÉTICA: ODS 7 – ENERGIA ACESSÍVEL E LIMPA
Garantir o acesso a energia acessível, fiável, sustentável e moderna para todos. Incorporar tecnologias como painéis solares, mini turbinas eólicas e sistemas de aquecimento solar, reduzindo a dependência de fontes de energia não renováveis e promovendo o acesso à energia sustentável, garantindo autonomia energética e reduzindo os custos com eletricidade.

ECONOMIA COLABORATIVA: ODS 8 – TRABALHO DECENTE E CRESCIMENTO ECONÔMICO
Promover o crescimento económico sustentável e inclusivo e o emprego produtivo para todos. Promover a economia local através da criação de empregos em construção sustentável e manutenção de tecnologias verdes, incentivando o empreendedorismo e a formação de cooperativas.

TECNOLOGIA VERDE: ODS 9 – INDÚSTRIA, INOVAÇÃO E INFRAESTRUTURA
Construir infraestruturas resilientes, promover a industrialização inclusiva e sustentável e fomentar a inovação. Emprego de tecnologias inovadoras, como sistemas de compostagem, bioconstrução e soluções de mobilidade como bicicletas e veículos elétricos, promovendo a inovação sustentável nas infraestruturas urbanas. Utilizar tecnologias inovadoras em construção, como impressão 3D e materiais reciclados, além de criar infraestruturas que suportem a mobilidade sustentável, como ciclovias.

ACESSIBILIDADE E INCLUSÃO ODS 10 – REDUÇÃO DAS DESIGUALDADES
Projetos que priorizam o acesso para todos, incluindo pessoas com mobilidade reduzida, promovendo a inclusão social na construção e ocupação dos espaços, contribuindo para a igualdade de oportunidades. As habitações devem ser distribuídas de forma equitativa, em áreas que não segreguem socialmente, promovendo a inclusão de todos os grupos sociais.

DESIGN BIOCLIMÁTICO ODS 11 – CIDADES E COMUNIDADES SUSTENTÁVEIS
Tornar as cidades e os assentamentos humanos seguros, resilientes, inclusivos e sustentáveis. Realizar projetos que consideram a orientação solar, ventilação natural e isolamento térmico, maximizando o conforto interno e minimizando o consumo de energia, contribuindo para cidades mais habitáveis e sustentáveis, para desenvolver bairros integrados com transporte sustentável, acesso a serviços públicos e áreas de convivência, promovendo um estilo de vida urbano mais sustentável e comunitário.
Garantir padrões de consumo e produção sustentáveis: ODS 12 – Consumo e Produção Responsáveis.

Utilizar materiais de construção sustentáveis e promover o uso responsável de recursos em todo o ciclo de vida das habitações, além de incentivar a redução de resíduos e a economia circular, elaborando novos materiais ecológicos, como madeira de reflorestamento, tijolos de terra comprimida, bambu e outros materiais recicláveis ou de baixo impacto ambiental, promovendo práticas de produção sustentáveis.

RESILIÊNCIA CLIMÁTICA:  ODS 13 – AÇÃO CONTRA A MUDANÇA GLOBAL DO CLIMA
Tomar medidas urgentes para combater as alterações climáticas e os seus impactos. Com as  Habitações projetadas para resistir a eventos climáticos extremos, utilizando estratégias de adaptação como elevações em áreas propensas a enchentes e o uso de materiais que suportem variações climáticas, contribuindo para a luta contra as mudanças climáticas, utilizando técnicas de construção que minimizam os impactos das mudanças climáticas e impulsionando a conscientização da comunidade sobre a importância da ação climática.

ECOSSISTEMAS DAS ÁGUAS: ODS 14 – VIDA NA ÁGUA
Embora a habitação em si se concentre em áreas terrestres, as comunidades devem respeitar e proteger os corpos d’água locais, promovendo a gestão sustentável dos recursos hídricos e a conservação dos ecossistemas aquáticos.

ESPAÇOS VERDES: ODS 15 – VIDA TERRESTRE
Integra jardins verticais, telhados verdes e hortas comunitárias que promovem a biodiversidade, fornecem alimentos frescos e melhoram a qualidade do ar, preservando e restaurando ecossistemas terrestres.
Integrar a biodiversidade no projeto das habitações, com áreas verdes, telhados verdes e a promoção de corredores ecológicos, ajudando a preservar a fauna e flora local.

ODS 16 – PAZ, JUSTIÇA E INSTITUIÇÕES EFICAZES
Fomentar a participação comunitária na tomada de decisões relacionadas ao planejamento urbano e à gestão das habitações, promovendo a transparência e a inclusão no processo de governança.

ODS 17 – PARCERIAS E MEIOS DE IMPLEMENTAÇÃO
Fortalecer os meios de implementação e revitalizar a parceria global para o desenvolvimento sustentável. Estabelecer parcerias com organizações governamentais, ONGs, setor privado e a comunidade para viabilizar o financiamento e a implementação de projetos habitacionais sustentáveis, compartilhando conhecimentos e recursos.

Essas diretrizes para habitações de interesse social no estilo solarpunk não apenas atenderiam às necessidades habitacionais, mas também contribuiriam para o desenvolvimento sustentável em diversas dimensões, incentivando uma reforma das práticas de construção e urbanismo de forma inclusiva e sustentável.

A jornada da A URBAN etc… até o RNV é um testemunho do nosso trabalho em mitigar impactos sociais e ambientais através de soluções arquitetônicas que promovem cidades mais inteligentes e sustentáveis. Ao lado de instituições renomadas como IPEA, IBGE e Fiocruz, contribuímos com ideias que visam transformar não apenas o espaço físico, mas também a realidade socioeconômica das comunidades.

Com o compromisso do Presidente Lula em apresentar este relatório, que não era feito desde 2017, somos lembrados da importância de incluir a diversidade de experiências que caracterizam o Brasil. A CNODS (Comissão Nacional para os Objetivos de Desenvolvimento Sustentável) esteve à frente da elaboração do RNV, promovendo consultas públicas para enriquecer ainda mais o conteúdo, ouvindo as vozes dos diferentes setores da sociedade.

Se você deseja conhecer mais sobre como a A URBAN desenvolve soluções inovadoras para cidades mais sustentáveis, convidamos você a agendar uma de nossas “Mentorias para Cidades Inteligentes”. Acesse nosso site e descubra como podemos colaborar para um futuro mais verde e igualitário. Juntos, podemos construir um Brasil que não apenas visa o desenvolvimento econômico, mas também a harmonia entre o progresso e a proteção do nosso planeta. Vamos rumo à Agenda 2030!

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