Todynho; Beto e Ronaldo; Aguinha de chuchu; Fogo na escolinha, Meus bons parceiros e muito mais

Efeito TODINHO

Secretaria de Infraestrutura de Tubarão, o clima está ficando cada vez mais insustentável, e a insatisfação com a gestão do atual secretário da pasta ultrapassou todos os limites. A incompetência, soberba e descaso com os problemas da cidade tornaram-se um ponto de crítica unânime entre a população e os três candidatos a prefeito. A situação é crítica, e uma das questões que vem sendo batido forte são as ruas e avenidas que estão há muito tempo sem manutenção e a falta de uma visão estratégica para trazer ações rápidas e eficazes para a cidade azul. O cenário é tão grave que até seus padrinhos políticos, o grupo Progressistas, que mantiveram o Sr. Guilherme Daufemback, “Nescau” e ultimamente mais conhecido como “Todinho”, estão sugerindo sua exoneração. Uma coisa está clara: o caos se instalou e o próprio grupo de “Todinho” não consegue mais conter a pressão. Diante disso, só nos resta saber o que o prefeito Cascaes está esperando para promover a tão esperada mudança na Secretaria de Infraestrutura. A pasta, ainda comandada pelos Progressistas, tornou-se um fardo pesado para o atual governo; há quem diga que já passou da hora do prefeito fazer a tão aguardada troca na secretaria.

 

 

Beto e Ronaldo no Santinho? Ui!

Braço do Norte eleição pegando fogo, agora essa nova estratégia de campanha em colar o atual prefeito Beto e o vice Ronaldo nas fotos dos candidatos Allan Prudêncio e Fellippi Muy está gerando murmurinhos duvidosos. No meio politico para muitos essa tática estaria sugerindo uma falta de confiança na capacidade popular sobre os candidatos a majoritária, Allan e Fellippi. Quando figuras estabelecidas como Beto e Ronaldo assumem um papel tão proeminente na campanha, a impressão que passam é que seus candidatos precisam de um empurrão extra popular para se legitimar e marcar território eleitoral. Em uma cidade empreendedora como Braço do Norte, onde a força e a competência são qualidades altamente valorizadas, essa abordagem pode ser interpretada como um sinal de que Allan e Felipe ainda não conquistaram totalmente a popularidade e confiança necessária para se destacarem por conta própria. Isso levanta questionamentos sobre a força e a autonomia da chapa e se ela realmente tem o que é necessário para liderar a cidade.

 

Aguinha de chuchu

Após dois debates políticos em Tubarão, percebe-se que os três candidatos começaram de forma cautelosa. No primeiro encontro, as propostas foram apresentadas de maneira tímida, com o reconhecimento do campo de batalha. No segundo debate, começaram a ganhar mais corpo e avançar sobre o terreno do oponente. Essa evolução sugere que os candidatos estão se sentindo mais seguros e preparados para discutir questões mais aprofundadas, o que pode elevar o tom dos debates daqui para frente. À medida que as propostas se tornam mais claras e detalhadas, o clima político tende a esquentar, com os candidatos intensificando suas críticas e posicionamentos. Agora, uma coisa é certa: para quem acha que os próximos dias de campanha serão “aguinha de chuchu”, está muito enganado. Além das propostas para a cidade de Tubarão, muitas “espetadas” serão lançadas principalmente entre o Bitrem (PL) e a carreta Cegonheira (PSDB).

 

Fogo na escolinha

Maristela Francisco, candidata a prefeita pelo PT, tem se destacado nos debates políticos em Tubarão, especialmente pela sua postura firme em relação à educação. Em ambos os debates, ela criticou duramente a gestão da educação na cidade, que há muito tempo está sob o controle do grupo do partido Progressistas. Maristela foi incisiva ao afirmar que é necessário reavaliar a situação educacional em Tubarão, sugerindo que a realidade nas escolas não corresponde ao que foi propagado pelo antigo presidente da Fundação de Educação, atualmente vereador Maurício. Ela também trouxe à tona a pressão que professores, ACTs e terceirizados estariam sofrendo por parte do mesmo grupo que sempre comandou a Fundação de Ensino Municipal, um tema muito bem colocado, já que as questões abordadas pela candidata são de conhecimento do meio político e educacional do município. Os pontos levantados se forem confirmados, podem se tornar um ponto fraco significativo para os Progressistas, especialmente em uma área tão sensível como a educação na cidade de Tubarão.

 

Precisa e certeira

Outro ponto em que Maristela Francisco, candidata a prefeita pelo PT, foi contundente foi sobre a venda da Unisul, que ela caracterizou como uma transação obscura ocorrida devido a uma dívida astronômica da universidade. A autorização para a venda ocorreu durante a gestão do ex-prefeito Joares Ponticelli. A candidata destacou que essa questão precisa ser melhor investigada e debatida, sugerindo que a educação em Tubarão, sob a administração dos Progressistas, tem sido marcada por decisões que não beneficiam a comunidade. Essas críticas fazem da educação um possível “calcanhar de Aquiles” no governo do partido Progressistas nos últimos anos. Agora, se Maristela continuar a martelar nessas questões ao longo da campanha, terá que colocar luvas de couro grosso, pois vai mexer em balaio de siri.

 

Sem papas na língua

Já Estener Soratto, candidato do PL, tem adotado uma postura mais cautelosa e sem rodeios nos debates, abordando questões espinhosas e polêmicas que têm marcado a política em Tubarão. Um dos principais pontos de sua crítica tem sido a Cosip. Soratto também não hesitou em trazer à tona o escândalo da Operação Mensageiro, que resultou na prisão do ex-prefeito e agora candidato a vereador Joares Ponticelli. Ele não poupou críticas ao candidato a vereador Ponticelli, que colocou Tubarão de forma negativa no cenário nacional. Ao mencionar isso, Soratto demonstra que não teme tocar em feridas abertas da política local, o que pode ressoar com eleitores cansados de escândalos e em busca de maior responsabilidade dos governantes. Soratto também bateu forte na controversa venda da Unisul, um assunto sensível que, segundo ele, até hoje não foi adequadamente discutido na cidade. A venda para um grupo externo, durante a gestão de Joares Ponticelli, é, segundo Soratto, um exemplo de decisões que não foram tomadas com a transparência e o interesse público. Outro assunto criticado duramente foi o caso de corrupção que ocorreu na Secretaria de Estado da Saúde no governo Moisés, dando destaque para o escândalo dos respiradores, onde houve uma compra superfaturada e recursos desviados em plena pandemia. Ao abordar esses temas, dizem que Soratto é um candidato disposto a expor e combater a corrupção, independentemente de quem esteja envolvido.

 

Meus bons parceiros

Stüpp PSDB, adotou uma estratégia defensiva em sua participação nos debates, focando em suas realizações passadas e destacando as ações que empreendeu durante seus mandatos anteriores como prefeito de Tubarão. Ele tentou reforçar sua imagem de gestor experiente, enfatizando o que já fez pela cidade. No entanto, sua abordagem também revelou uma tentativa de proteger figuras políticas aliadas, o que pode ter enfraquecido seu posicionamento. Carlos Stüpp defendeu veementemente o ex-prefeito Joares Ponticelli que foi preso na “Operação Mensageiro”, apresentando-o como um gestor eficaz, mas evitou mencionar os problemas relacionados à “Operação Mensageiro”, que culminou na prisão de Ponticelli. Essa omissão pode ser vista como uma tentativa de blindar seu ex-desafeto e antigo inimigo, mas também pode ter levantado suspeitas entre eleitores mais atentos às questões de transparência e responsabilidade. Já em relação ao ex-governador Carlos Moisés, Stüpp foi enfático ao elogiá-lo como o governador que mais realizou obras em Tubarão. Contudo, ele ignorou um ponto crítico: no último dia de seu governo, Moisés assinou e cancelou os valores que seriam destinados à cidade, um fato que, se abordado, poderia ter oferecido uma visão mais completa e crítica de sua administração.

 

As escolhas

A escolha de Stüpp de não mencionar os feitos do ex-governador Raimundo Colombo, que trouxe muitos recursos para Tubarão, pode ter sido uma falha estratégica. Ao ignorar essa parte da história recente da cidade, ele perdeu a oportunidade de contrastar positivamente as administrações passadas, o que poderia ter fortalecido sua posição como um líder capaz de valorizar o que foi feito de bom por outros, sem se limitar a alianças políticas momentâneas. Além disso, ao se alinhar fortemente com Carlos Moisés, Stüpp entrou em rota de colisão com o atual governador Jorginho Mello, que tem uma base de apoio significativa na região. Essa escolha pode ter alienado eleitores que esperavam uma postura mais equilibrada e menos conflituosa, especialmente em um momento em que a cidade precisa de união e clareza de propósitos para superar desafios complexos, como o financiamento do Banco Fonplata. Em resumo, a postura de Carlos Stüpp nos debates pode ter lhe custado pontos com eleitores que desejam uma liderança mais autêntica e menos preocupada em proteger figuras controversas, esperando, em vez disso, uma abordagem mais abrangente e crítica dos problemas que Tubarão enfrenta — problemas que muitos de seus apoiadores momentâneos foram os responsáveis.

 

Corre a Boca Pequena: que tem veículo da carreta Cegonheira querendo embarcar no Bitrem.

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