Um dos períodos mais sombrios da história brasileira, a ditadura militar acabou há 40 anos. A data simbólica que marca o fim do regime é o dia 15 de março de 1985, quando João Figueiredo, o último presidente militar, deixou o cargo. Desde o golpe de estado de 1964, que derrubou o então presidente João Goulart, foram 21 anos de autoritarismo e repressão, com a abolição dos direitos civis e políticos.
A Comissão Nacional da Verdade (CNV), criada em 2011 para investigar as violações de direitos humanos no período, confirmou em seu relatório final 434 mortes e desaparecimentos de vítimas da ditadura. Em 2024, quando o golpe de 64 completou 60 anos, a Agência Brasil publicou reportagem sobre o tema, e a Radioagência Nacional publicou o podcast Perdas e Danos, analisando as consequências da ruptura do período democrático.
Já o Repórter Brasil, da TV Brasil, relembrou o fim da ditadura com a saída de Figueiredo, nesta reportagem de 2015. O período da ditadura militar também deixou marcas profundas na sociedade brasileira, influenciando a política, a economia e a cultura do país.
Imagem/Ilustrativa
O processo de redemocratização trouxe consigo avanços importantes, como a Constituição de 1988, que garantiu direitos fundamentais e reforçou a importância da democracia. No entanto, o Brasil ainda enfrenta desafios relacionados à memória e à justiça sobre os crimes cometidos nesse período.
Além disso, a democracia brasileira se fortaleceu com a realização de eleições diretas e o fortalecimento das instituições democráticas. O direito ao voto, a liberdade de imprensa e a participação popular passaram a ser pilares fundamentais do sistema político nacional.
Ainda assim, debates sobre autoritarismo, desinformação e ameaças às instituições continuam a permear a sociedade, reforçando a necessidade de constante vigilância e valorização dos princípios democráticos.