A jovem cidade de Pescaria Brava, com apenas 13 anos de emancipação, parece seguir os passos turbulentos de sua cidade-mãe, Laguna. Em pleno início de legislatura, a Câmara de Vereadores de Pescaria Brava está no centro de uma polêmica que ameaça abalar as estruturas políticas locais: o Ministério Público ingressou com uma ação civil pública questionando a legalidade da eleição da Mesa Diretora da Casa.
O caso, que lembra episódios controversos vividos por Laguna atualmente, já mobiliza bastidores da política bravense e gera incerteza sobre a estabilidade institucional do município. O alerta foi soado após o MP apontar possíveis irregularidades no processo eleitoral interno que escolheu a atual presidência da Câmara.
Em nota oficial, a Câmara de Pescaria Brava confirmou que foi notificada e terá 72 horas para apresentar sua defesa. “Até o momento, não há decisão judicial, apenas o pedido de liminar formulado pelo Ministério Público”, informou o comunicado. Ainda segundo a nota, caberá ao Poder Judiciário decidir se suspende ou não a atual Mesa Diretora e se determina a convocação de uma nova eleição.
O clima é de apreensão nos corredores do poder bravense. Caso a Justiça acolha o pedido do MP, a cidade poderá assistir a uma reviravolta que pode desaguar em uma nova disputa pelo comando do Legislativo municipal.
Apesar da gravidade da situação, a Câmara afirma que “reitera seu compromisso com a transparência e legalidade”, e que seguirá prestando os esclarecimentos necessários à população.
Nos bastidores, a pergunta que ecoa é: Pescaria Brava será palco de mais um capítulo de instabilidade política semelhante ao que está acontecendo em Laguna?
O desfecho está nas mãos da Justiça, e a cidade aguarda com atenção os próximos passos deste imbróglio jurídico que já é tratado como uma verdadeira bomba nos bastidores da política local.