O ex-presidente Jair Bolsonaro emocionou parte do público nesta terça-feira (18) ao aparecer chorando durante um evento nos Estados Unidos ao comentar o afastamento de seu filho, o deputado Eduardo Bolsonaro (PL-SP), da Câmara dos Deputados. A declaração foi dada durante cerimônia de inauguração de exposição sobre o Holocausto no Senado Federal, em Brasília.

O motivo do afastamento? Eduardo Bolsonaro decidiu abrir mão do mandato temporariamente para participar de um curso nos Estados Unidos, mais especificamente em Washington, ligado a políticas públicas e segurança. Enquanto isso, o Delegado suplente da Cunha (PP-SP) assume uma cadeira na Câmara.

Durante o discurso, Bolsonaro afirmou que a saída do filho do Brasil e do Parlamento é um “dia marcante” e se referiu ao afastamento como “mais um filho que ele perde para o sistema”, levantando a tese de que há uma perseguição política contínua contra sua família.

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Nos bastidores, aliados garantem que a decisão de Eduardo é estratégica: fortalecer laços internacionais e acumular bagagem para os próximos passos políticos. Mas há quem veja a movimentação como uma retirada tática em meio às turbulências e investigações que rondam o clã Bolsonaro.

Já os críticos apontam que Eduardo está fugindo dos holofotes e da pressão da Justiça brasileira, e que o choro de Bolsonaro foi “mais um capítulo da novela de vitimização”, onde o ex-presidente tenta mobilizar a base emocional do eleitorado.

O episódio virou rapidamente um dos assuntos mais comentados nas redes, alimentando novamente a polarização nacional. O Brasil agora se pergunta: Bolsonaro perdeu o controle emocional ou está jogando xadrez político de alto nível no ano pré-eleitoral?