Após vistoria técnica realizada recentemente realizada pela Defesa Civil, foi constatado risco iminente de agravamento da situação da via, com possibilidade de novos deslizamentos e comprometimento da segurança dos motoristas e pedestres. Segundo a coordenadora da Defesa Civil, Karoline Martins, a comunidade vem solicitando providências desde 2021, quando surgiram as primeiras rachaduras e infiltrações causadas pelas chuvas.
No ano seguinte, em 2022, fortes precipitações provocaram um deslizamento de terra e a queda de um muro de arrimo, episódio que passou a integrar o histórico de monitoramento do órgão. Na época, foi realizada apenas a sinalização da área, sem intervenções estruturais. A falta de obras de contenção gerou preocupação, sobretudo após registros de acidentes de trânsito em 2024 no mesmo trecho.
A vistoria técnica solicitada pela atual gestão confirmou a presença de vegetação no local onde ocorreu o movimento de massa, fator que aumenta a instabilidade do solo e o risco de novos deslizamentos, inclusive nas proximidades da área já afetada.
Diante da gravidade, a Defesa Civil encaminhou a situação para a Secretaria de Planejamento, que deve avaliar medidas mais complexas para garantir a segurança viária. Enquanto isso, o órgão recomenda que a população utilize apenas uma faixa de rolamento e que veículos de grande porte evitem subir em calçadas ou trafegar próximos ao trecho colapsado.
PML/Divulgação/SulSC