Racionalizando por Sabrina Zapelini Minatto – Postura também é política

Diálogo, planejamento e a construção da presença feminina na política.

Não conheço Beth Tiscoski pessoalmente. Ainda assim, como presidente da AMPS – Associação das Mulheres Políticas do Sul, mantenho contato frequente com mulheres de diferentes partidos, do centro à direita, com trajetórias e realidades diversas. Esse diálogo constante permite observar não apenas discursos, mas, principalmente, posturas. É nesse ponto que algumas lideranças se destacam.

Entre tantos contatos institucionais, chamou atenção a forma como Beth conduz o diálogo: prontidão nas respostas, abertura para conversar e respeito com iniciativas que nascem fora do seu campo imediato de atuação. Atitudes simples, mas que não são comuns no ambiente político.

 

Quando se conversa com muitas mulheres que atuam na política, fica evidente que nem todas compreendem o valor do diálogo institucional. Por isso, quando ele acontece de forma natural, objetiva e cordial, merece registro.

Em uma das conversas, ficou claro que há meta estabelecida em Santa Catarina para ampliar a participação feminina: apresentar 8 mulheres nas disputas estaduais e 3 nas federais, todas no âmbito do estado. Metas objetivas não garantem resultados por si só, mas revelam planejamento, método e intenção política.

Talvez isso ajude a explicar por que o Progressistas foi o partido que mais elegeu mulheres na última eleição em Santa Catarina. Quando há planejamento, presença e atenção às relações, os resultados aparecem.

Não se trata de alinhamento partidário ou apoio político. Trata-se de reconhecer posturas e métodos que fortalecem o ambiente democrático e ampliam, na prática, a participação feminina na política.

Deixo aqui o meu desejo de sucesso e que o partido tenha representatividade no Sul.

Meu respeito e admiração.

@sabrinazminatto

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