Na última segunda-feira (29), o procurador-geral da República, Paulo Gonet, anunciou o arquivamento de um pedido de investigação sobre a suposta atuação do ministro Alexandre de Moraes no chamado “caso do Banco Master”.
Após analisar o material apresentado, Gonet concluiu que não havia elementos suficientes para mobilizar a estrutura da Procuradoria Geral da República, afirmando que “não se vislumbra, a priori, qualquer ilicitude” que justificasse a abertura de uma apuração.

Marcelo Camargo/Agência Brasil/Divulgação/SulSC
O foco da investigação estava em um contrato de R$ 129 milhões firmado entre o Banco Master e o escritório de Viviane Barci de Moraes, esposa do ministro, que prevê pagamentos mensais de R$ 3,6 milhões a partir de 2024.
O procurador-geral enfatizou a autonomia da atividade da advocacia, destacando que “refoge ao escopo” da Suprema Corte interferir em negócios jurídicos celebrados entre particulares. A decisão reflete a posição da Procuradoria em respeitar a independência das práticas advocatícias.
Fonte ND+
Foto Capa: Antônio Cruz/ Agência Brasil/Arquivo/SulSC
















