‘Boquinha de algodão’
O ex-prefeito de Laguna, Mauro Candemil, com sua fala calma e ponderada passa, para quem o escuta e não conhece o seu passado na administração municipal, uma imagem de gestão exemplar. Mas realmente, às claras, foi um governo totalmente escandalizado por operação policiais e com prisões de secretários e vereadores à época. Agora, isso só mostra a falta de nome que o MDB da Cidade Juliana tem e sofre na porta das eleições municipais de 2024. É, pelo jeito Mauro Candemil vai ter que botar as barbas de molho, por que fontes internas do partido já sabem que seu nome está muito desgastado.
“O MDB de Laguna tem várias facções”
Essa foi a fala do Mauro Candemil em um programa de PodCast em Laguna nesta semana. Isso é, no mínimo, assustador vindo de um filiado confirmado por ele mesmo com mais de 30 anos de filiação e prefeito pela sigla. “Atenção, o MDB de Laguna tem varias facções”. Na sequência da fala, o ex-prefeito fez uma conta rápida e levantou oito pré-candidatos dentro da própria sigla. Agora, um partido ser denominado de facção por um filiado e ex prefeito… a pergunta é, você, cidadão e eleitor honesto na cidade de Laguna, votaria novamente em Mauro Candemil para prefeito? “Facção”?
Ei, Brother, aí vem ‘chacotinhas’
Para quem está acompanhado as movimentações politicas de Laguna, é notório o esforço que o ex-vereador Preto Crippa vem fazendo para tentar emplacar seu nome rumo à prefeitura. Mas, assistindo Preto, o famoso Ei, Brother, mostrou que atua com ‘chacotinhas’ quando falou, em programa nesta semana, que pouco se importa com siglas partidárias. Mas, na verdade, nos últimos meses o que se sabe é que ele fez de tudo para emplacar o seu nome no partido do governador Jorginho Mello, o PL. Em uma reunião em um posto de combustíveis de Tubarão com o assessor do deputado Estêner Soratto, teve pauta sobre a sua ida ao Partido Liberal e várias outras tentativas que, pelo jeito, não vingaram. Dizem que, quem sabe, poderá fundar o Partido dos Brothers (PB). Será?
Em maus lençóis
A cada dia se agrava mais a situação de Laguna. Até o momento, os pré-candidatos só apontam o dedo para a atual administração e ações novas e prósperas para tirar o município do caos que está inserido. No momento, nenhum deles dá o menor sinal que tenha realmente um projeto para o povo lagunense. Enquanto isso, o desgoverno x despreparo continua.
Movimento poderoso
Nos bastidores da prefeitura de Tubarão, um movimento poderoso ganhou destaque, corroborando o que já havíamos previsto. O braço direito do ex-prefeito, Joares Ponticelli, entrou em cena com determinação, movimentando-se habilmente nos corredores do governo e assumindo a liderança em uma reunião crucial com a bancada governista do atual mandatário, Jairo Cascaes. Na reunião com os vereadores, o advogado Cássio Medeiros, fiel escudeiro do ex-prefeito, tratou de questões cruciais para o governo, incluindo a delicada pauta do aumento salarial dos auditores fiscais da prefeitura de Tubarão, conduzindo a discussão de maneira hábil e estratégica. Informações de vereadores indicam que também foram abordados temas como a nova lei de licitações e outros assuntos de interesse à administração municipal.
Ufa até que enfim!
Nos meandros da política tubaronense, murmúrios intensos ecoam pelos corredores de Brasília, antecipando a entrada de uma figura de peso nas fileiras do MDB local. O partido, desgastado há muito tempo na cidade, está sob uma atmosfera pouco entusiasmante, parece prestes a receber uma sacudida de novidades. Os bastidores, antes silenciosos, agora incendeiam-se com a expectativa dessa possível mudança. Contudo, é importante destacar que as críticas contundentes de João Marcelo, o Joma, que até pouco tempo atrás estava fora do processo politico emedebista, criaram uma blindagem significativa em torno dessa possível liderança e sua entrada no partido.
O desaparecido
Esta semana, João Marcelo, o Joma, que por muito tempo não se ouvia falar em seu nome dentro do MDB tubaronense, lançou críticas direcionadas a Deka May, dos Progressistas. Deka, bastante ligado a Joares Ponticelli, ex-prefeito da cidade que chegou a ser preso na Operação Mensageiro, havia afirmado que seria um erro não reconhecer os avanços em Tubarão. Joma rebateu, enfatizando que a justiça será a responsável por determinar se Joares teve culpa ou não. No âmbito administrativo, João Marcelo criticou o período de fartura financeira em Tubarão durante a pandemia, atribuindo-o a um empréstimo milionário homologado por Joares por meio do Finisa. Ele questionou se esses recursos foram devidamente utilizados em obras que trouxeram avanços à cidade, levantando dúvidas sobre a responsabilidade na gestão desses fundos. Joma tem se destacado como um crítico contundente da administração passada de Ponticelli.
Cozinhando o galo
Apareceu mais uma nota sugerindo que o ex-governador Carlos Moisés da Silva poderia ser candidato à prefeitura de Florianópolis. O ex-chefe do Executivo catarinense, longe de ser ingênuo, percebeu que estão conduzindo um ensaio para o cozimento do galo com sua candidatura em Tubarão, e continuam tentando gerar desgaste em sua imagem em outros locais. Certamente, o ex-governador, como mencionamos em colunas anteriores, está ciente de que estão cozinhando o galo em fogo bem baixo. Estão tentando usá-lo e, posteriormente, descartá-lo. Ele já percebeu que esse movimento parte de lideranças locais em Tubarão e de lideranças estaduais na capital A política, muitas vezes, revela seus jogos complexos, e Moisés parece estar navegando com astúcia por entre essas águas turbulentas. O cenário político, seja em Tubarão ou Floripa, está repleto de estratégias e intrigas.
PT tubaronense a caminho de um novo rumo
Na 43ª gestão como prefeito de Tubarão, João Olavio Falchetti, do Partido dos Trabalhadores, pode não ter deixado um rastro de obras grandiosas, mas o jornalista Arilton Barreiros destaca ,em sua coluna no Diário do Sul, que ele entregou o município ao seu sucessor em melhores condições do que havia recebido do ex-prefeito e agora deputado, Pepê Collaço, que passou o cargo para Olavio. A coluna ressalta que, até hoje, a idoneidade e honestidade de Falchetti quando ocupou o cargo não suscitam dúvidas. Ele é reconhecido por ter conduzido a administração municipal de forma ética e responsável. No entanto, mesmo diante do reconhecimento, Olavio declara sua decisão de não concorrer a nenhum cargo nas próximas eleições, afirmando que seu único papel futuro será o de conselheiro do PT.
Não temos plano B
A esperança do Partido dos Trabalhadores à eleição do próximo ano estava depositada em Olavio, considerado como a melhor chance de vitória. O presidente da sigla, o jornalista Matheus Madeira, deixa claro que sem Falchetti na disputa o partido não tem um plano B. A resposta direta de Olavio, ao afirmar categoricamente que não é mais candidato a nenhum cargo, coloca o PT diante da urgência de buscar uma alternativa.
Corre à Boca Pequena: Que Mauro Candemil, com a declaração que “o MDB de Laguna tem várias facções”, jogou a pá de cal que faltava para enterrar de vez a sigla nas próximas eleições.