
Em Tubarão, um episódio estarrecedor de violência doméstica foi registrado na última quarta-feira (10), por volta das 21h30, e deixou duas irmãs, de 6 e 10 anos, em estado grave após serem vítimas de agressões cruéis por parte de seu padrasto. O atroz incidente só veio à tona quando a mais velha, em um estado de desespero, buscou auxílio em uma residência próxima, relatando os horrores vividos e clamando por socorro. Os fatos teriam ocorrido no limite dos bairros Morrotes e Dehon.
O relato assustador desencadeou uma cadeia de eventos que revelaram a extensão do terror. Um morador compadecido, ao ser informado pela criança corajosa, dirigiu-se imediatamente à residência das irmãs, onde encontrou a caçula, de apenas 6 anos, também marcada por lesões evidentes e dominada pelo pânico. Diante dessa angustiante descoberta, as crianças foram prontamente acolhidas e a Polícia Militar foi imediatamente acionada.
Ao chegarem no local, os policiais depararam-se com as duas meninas, visivelmente aterrorizadas e exibindo múltiplas lesões corporais chocantes. As informações preliminares apontam que esses ferimentos brutais foram infligidos pelo padrasto, que conseguiu fugir antes da chegada das autoridades. Dada a gravidade das lesões, o Corpo de Bombeiros foi chamado para prestar socorro urgente, encaminhando as irmãs ao hospital em busca de tratamento médico imediato.
Segundo relatos adicionais, a criança de 10 anos exibia ferimentos expressivos no rosto, incluindo inchaço, enquanto a mais nova estava com suspeita de fratura na perna esquerda. Exames médicos foram ,conduzidos para avaliar a extensão precisa dos danos e iniciar o tratamento adequado. Ambas seguem internadas no Hospital Nossa Senhora da Conceição (HNSC), na Cidade Azsul.
A polícia, atenta à gravidade do incidente, iniciou uma investigação minuciosa para localizar o agressor e esclarecer as circunstâncias que cercam esse ato brutal. A imagem do agressor foragido foi divulgada amplamente na esperança de mobilizar a comunidade e acelerar as buscas para que a justiça seja feita.
É imperativo destacar que casos como esse não apenas deixam cicatrizes físicas nas vítimas inocentes, mas também acarretam consequências legais severas para os autores. O crime de agressão a criança é passível de penalidades rigorosas, incluindo prisão, e a sociedade exige uma resposta contundente para proteger os mais vulneráveis. A brutalidade infligida a estas irmãs não só clama por justiça, mas também destaca a urgência de uma maior conscientização e ação preventiva contra a violência doméstica, uma praga que aflige silenciosamente muitas famílias.