Após os vexames deste ano acerca dos eventos Universipraia (novembro) e Moto Laguna (dezembro), ambos no bairro Mar Grosso, o mais agitado de toda a Amurel em questão de eventos festivos, e uma série de reclamações de moradores, empresários, políticos e imprensa, além de problemas criminais, contravenções e outros fatos flagrados no entorno e proximidades desses considerados megaeventos, e depois de faturar por anos com aluguéis dos espaços públicos, principalmente na Praça Seival, na região dos Molhes, a prefeitura decidiu, nesta segunda-feira (11), encaminhar um projeto de lei (PL) à Câmara, que passa por apreciação neste momento, que revoga a Lei Ordinária 1783, de dezembro de 2014, a qual autoriza a realização de eventos na referida praça, bem como em outros cinco pontos públicos.
O PL foi protocolado e já colocado em votação. Se aprovado, a partir de 15 de janeiro, ou seja, após faturar com mais aluguéis em eventos já contratados, o espaço não receberá mais eventos de grande porte. Segundo o Executivo, a medida visa atender os anseios da comunidade e promover melhorias no espaço público. Portanto, a prefeitura decidiu usar a praça como uma praça. “A revogação preservará a integridade do local como um espaço destinado à convivência pacífica e ao lazer”, resume o prefeito Samir Ahmad.
Agora, após repercussão nacional dos escândalos promovidos no entorno do Moto Laguna deste ano, a prefeitura se diz empenhada em promover a revitalização da Seival, com a instalação de quadras poliesportivas, observatórios, quiosques, brinquedos e outros elementos que contribuirá para transformar a praça em um local multifuncional, propicio à prática de atividades esportivas, culturais e de lazer. O problema é que terá de correr atrás de recurso, já que não há dotação específica para tal pretensão, já que não é projeto ainda, pois não há nenhum pronto.