O recuo de Maduro


A iminência das eleições presidenciais da Venezuela levou o atual presidente Nicolás Maduro a uma pseudoinvasão da Guiana, tal como, o referendo que endossava essa invasão numa tentativa desesperada de fortalecimento e de uma possível união entre partidos de situação e oposição.
Contudo, acredita-se que Maduro não imaginou que o tiro poderia sair pela culatra por uma única razão: Como fazer isso?

Bem como não calculou Maduro os resultados que essas ameaças de invasão ao país vizinho poderiam ocasionar, tais como emigrações em massa tanto da Venezuela como já vem ocorrendo, somente entre janeiro de 2017 e junho de 2023, quase 1 milhão de venezuelanos entraram no Brasil, agora guianeses também estão vindo para o Brasil com o temor de uma possível guerra.

Os discursos falaciosos do ditador Maduro o colocaram numa tremenda saia justa, já que sem estratégia nenhuma esbravejou essa invasão, referendou, sempre ressaltando, claro que as eleições em países governados por ditadores sempre são suspeitas, salientando que 95% dos venezuelanos votaram a favor da anexação de Essequibo ao território venezuelano, mas Maduro não sabe como invadir o território guianês.

Existem três pontos para que essa invasão ocorra, e que somente uma tornaria possível, qual seja, teria que invadir o Brasil também. Se essa invasão ocorrer pelo mar, o exército venezuelano seria massacrado pelas esquadras norte-americanas que já realizam manobras de guerra em águas guianesas.

Adentrar a floresta não há estradas que ligam direto ao solo guianês, o que torna inviável, pois não transitaram carros de combate, e para piorar esse lado da invasão são regiões alagadiças. Resta então, somente pela estrada que liga Roraima a Guiana, que já foi rechaçado de plano pelo ministro da defesa, que afirmou categoricamente: “Em hipótese nenhuma Maduro vai usar o Brasil para invadir a Guiana.”

Mas e o viajante Lula?
Lula pediu “bom senso” à Guiana. A secretária do Foro de São Paulo e integrante da executiva nacional do PT, a psicóloga Mônica Valente, em entrevista afirmou que: “É direito da Venezuela reivindicar Essequibo”.

A mesma esquerda que espalha o amor, defendeu as ações do Hamas, agora defende a quebra da soberania de um estado vizinho, não é só a honestidade que anda na contramão da esquerda, o bom senso foge aos olhos deles. Mas qual o interesse de Maduro na região de Essequibo, os porquês dessa cobiça, a resposta é clara, Petróleo daquela região, mas o que parece simples não é tão quanto parece.

A produção atual da Venezuela é de cerca de 750 mil a 800 mil barris por dia, a anexação de Essequibo tiraria a Venezuela da miséria? A resposta é não, e essa tentativa do ditador venezuelano é para tão somente criar um falso espírito nacionalista para maquiar o péssimo governo que vem fazendo. Tentativas em vão, Maduro dá uma pausa em seus devaneios bélicos e viaja para Rússia, berço comunista, para se aconselhar e pedir auxílio a Vladmir Putin que, ao que se sabe, já tem seus problemas na sua epopéica invasão da Ucrânia.

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