Olá! Eu me chamo Laura Lidia Rosa, sou arquiteta urbanista e Ecodesigner e hoje desejo te convidar a pensar design universal e sustentabilidade, como solução de grandes impactos sociais e ambientais. O design universal é uma abordagem que busca criar produtos, ambientes e serviços que possam ser utilizados por todas as pessoas, independentemente de suas habilidades físicas, motoras ou mentais.

Em minhas pesquisas recentes, foram realizadas diversas análises, projetos, diagnósticos, conclusões e simbioses projetuais, tratando sobre design universal através da norma técnica ABNT NBR 9050, na realização de soluções em projetos funcionais para o futuro das próximas gerações, com layouts e protótipos para as cidades inteligentes, trazendo expertises e apontamentos de melhorias, com intuito de serem implantadas em grandes escalas, utilizando tópicos da Agenda 2030, com governança e recursos sustentáveis.

Minha intenção como arquiteta urbanista é abordar como devemos pensar espaços públicos de convívio e lazer, trazendo soluções que mitiguem impactos sociais e ambientais, alinhando projetos de mobiliários urbanos parametrizados, utilizando como base, os padrões corpóreos humanos universais, tais como: pessoas anãs (de baixa estatura), gigantes (pessoas com estatura elevada), pessoas obesas (com excesso de peso e dimensões corpóreas acentuadas), pessoas com mobilidade reduzida, entre eles: público PCD (pessoa com deficiência), idosos, mulheres grávidas e crianças.

Minha intenção é projetar cidades com olhar clínico, holístico, altruísta e contemplativo, e convidar demais colegas de profissão para realizar o mesmo, e assim, iremos estudar sobre as sensibilidades humanas e mentais, cuidando do público TEA (Transtorno do espectro autista), público Síndrome de Down e demais doenças mentais neurodivergentes.

Essa abordagem é particularmente importante quando se trata do futuro das próximas gerações, pois é essencial que as cidades possam oferecer condições de vida adequadas para todos os seus habitantes.

A Agenda 2030 da ONU estabelece uma série de objetivos para o desenvolvimento sustentável, que incluem a criação de cidades e comunidades sustentáveis e a garantia de acesso igualitário a serviços básicos, como transporte, habitação e saúde.

Essas são apenas algumas das melhorias que podem ser implantadas em grandes cidades para promover o design universal e a sustentabilidade. É importante lembrar que essas melhorias devem ser implementadas de forma integrada e coordenada, levando em consideração as necessidades e demandas de todos os setores da sociedade.

Eu, como arquiteta urbanista e ecodesigner, preciso exercer um olhar mais sistêmico e empata, para contemplar esses projetos urbanos, que possam reduzir diversos problemas de impacto social e ambiental, especialmente quando se adotam soluções sustentáveis e se implementam soluções como a NBR 9050, que estabelece critérios para acessibilidade nas edificações, mobiliários, espaços e equipamentos urbanos.

Para alcançar esses objetivos, é necessário que as cidades adotem práticas de design universal e utilizem recursos sustentáveis, e algumas das melhorias que podem ser implantadas em grandes cidades para promover o design universal e a sustentabilidade. Aqui estão alguns exemplos de soluções sustentáveis no urbanismo que podem ser implantadas com base na NBR 9050:

Calçadas acessíveis:
A NBR 9050 estabelece diretrizes para a construção de calçadas acessíveis, garantindo que sejam adequadas para pessoas com deficiência ou mobilidade reduzida. Isso inclui a instalação de rampas de acesso, piso tátil, sinalização adequada, entre outros elementos que facilitam a locomoção de todos os cidadãos e garantir que as ruas, edifícios e serviços públicos sejam acessíveis para todas as pessoas, incluindo aquelas com deficiências físicas ou mentais.

Transporte público acessível e sustentável:
A implementação de sistemas de transporte público acessíveis, como ônibus com piso baixo, elevadores em estações de metrô e trem, e sinalização sonora e visual, são medidas que garantem a mobilidade de pessoas com deficiência, promover o uso de transporte público, bicicletas e caminhadas, reduzindo a dependência de carros particulares e diminuindo a emissão de gases de efeito estufa.

Parques e áreas verdes inclusivos e sustentáveis:
O design de parques e áreas verdes deve seguir as diretrizes da NBR 9050, garantindo que sejam acessíveis para todas as pessoas. Isso inclui a instalação de equipamentos de lazer adaptados, trilhas acessíveis, e sinalização adequada, além de criar espaços verdes nas cidades, como parques e jardins, para melhorar a qualidade do ar e oferecer áreas de lazer para os moradores, através de técnicas de paisagismos como o design biofílico e o xeropaisagismo.

Habitação acessível:
Projetar moradias acessíveis e que garantam a segurança das pessoas, implantar estudos e parametrização do design universal, para garantir que a habitação seja acessível para todas as pessoas, independentemente de sua renda ou necessidades especiais.

Edifícios públicos e privados acessíveis:
A NBR 9050 estabelece critérios para a acessibilidade em edifícios, como a instalação de rampas, elevadores, banheiros adaptados, sinalização tátil e visual, entre outros elementos que garantem a inclusão de todos os cidadãos.

Energias renováveis:
Educar a população e incentivar o uso de energias renováveis, como solar e eólica, para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e diminuir a emissão de gases de efeito estufa.

Realizando essas pesquisas, é possível concluir que, ao adotarmos soluções sustentáveis no urbanismo, com base na NBR 9050, as cidades podem promover a inclusão social, garantir a mobilidade de todos os cidadãos e reduzir o impacto ambiental. Além disso, tais medidas contribuem para o cumprimento dos objetivos de desenvolvimento sustentável estabelecidos pela Agenda 2030 da ONU, promovendo cidades mais inclusivas, resilientes e sustentáveis para garantir um futuro equitativo para as próximas gerações.

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