
A Federação Catarinense de Futebol (FCF) tem se mostrado mais exigente em relação às cobranças estruturais nos estádios dos 12 clubes participantes do Campeonato Catarinense de 2024, que começa em 20 de janeiro. Do Sul do Estado, dois times representam a mesorregião na elite da competição: Criciúma e Hercílio Luz.
Um time já sinalizou que poderá fica de fora pela exigência da reforma no gramado do campo da prefeitura de Lages, onde manda seus jogos. O Inter busca uma solução emergencial para que consiga se manter na disputa, já que o Ministério Público e o Judiciário da cidade serrana proíbem a injeção de erário da municipalidade para tal serviço, o que beneficiaria exclusivamente empresa privada, no caso, o Leão Baio.
Já o Leão do Sul jogará o seu quarto certame seguido na primeira divisão. O Tigre vem como franco-favorito, é o atual campeão, ou seja, busca o bi e acabou de conquistar vaga no Brasileirão, terminando em terceiro lugar na Série B do Nacional deste ano. Além disso, a diretoria dos carvoeiros pretende investir uma bagatela de cerca de R$ 100 milhões do Heriberto Hülse, o Majestoso, que hoje tem capacidade para 19.225 torcedores e é o único estádio 100% coberto de SC.
A casa do time tubaronense, que tem capacidade para cerca de 12 mil espectadores, mas tem liberado cerca de seis mil por questões de segurança, passa por uma reforma no seu gramado, muito criticado nas últimas temporadas. A atual situação do palco dos seis confrontos que o time mandará no seu terreno nesta competição acende o alerta nos torcedores mais confiantes. Mexeram, mais uma vez, no sistema de drenagem, irrigação e trocaram praticamente toda grama. “Falta saber se vai assentar neste um mês que resta pro início do Catarinense. Estou na torcida. Quero ver meu time campeão no Aníbal Costa”, prospecta Carlos De Pieri.
No site oficial do clube, ainda está no ar o vídeo (abaixo) do que seria a futura Arena do Hercílio Luz, no bairro São Martinho. No entanto, a ilusão repassada aos torcedores em 2018, no ano do centenário, ficou só no papel. O local está abandonado e sem operários há muito tempo. E pior, o Aníbal Costa não pertence mais ao clube, que joga de favor no local, comprado por uma empresa de investimentos imobiliários, mas, com um dos compradores também tem participação ativa na Sociedade Anônima de Futebol (SAF), o Leão do Sul, que era para ter saído do espaço em dezembro de 2021, inicialmente conforme regência do contrato de compra e venda, segue atuando no seu antigo estádio, que não recebe reformas completas na estrutura, como deveria ser.
Até quando jogará na Toca da avenida Pedro Zapelini? Essa é uma pergunta que nem o mais fiel torcedor colorado consegue responder.

Veja os 12 times que disputarão o Catarinense de 2024:
Na teoria e pelo investimento, os candidatos ao descenso são Nação e Inter de Lages, que subiram neste ano à elite de 24. O postulante à erguer a taça e pelo capital injetado no elenco e estrutura é o Criciúma. Avaí, Chapecoense, Figueirense e Hercílio também podem surpreender e também estão cotados como favoritos.