Para garantir a manutenção e a qualidade da distribuição da rede de energia elétrica nas praias da região, principalmente em Laguna e Jaguaruna, equipes técnicas da Regional da Celesc, sediada em Tubarão, realizam, a cada 15 dias, uma vistoria no posteamento temporário na Rodovia Intermunicipal Aggeu Medeiros, que está em obras pelo Consócio CIM-Amurel, com recurso do governo do Estado, apesar de remessas aquém do inicialmente planejado pelas dois municípios beneficiados com a pavimentação asfáltica que ligará o bairro Campestre, na Cidade Azul, à região da Madre e Campos Verdes, já em terras de Anita.
A obra, fatiada em etapas, é de responsabilidade da Construtora Confer, de Criciúma, que entrou em recesso de fim de ano no último dia 19, e retornará ao trabalho nesta terça-feira (2), conforme cronograma da própria empresa, que realizou um trabalho paliativo de patrolamento e lastreamento para garantir condições mínimas de tráfego. A Aggeu Medeiros tem ligação estratégica ao Canal da Barra do Camacho, ao Farol de Santa Marta e à tradicional Balsa de Laguna, além de facilitar o acesso à região central de Tubarão, polo comercial e principal cidade da microrregião.
Mais uma parcela para a pavimentação foi faturada pelo governo de Santa Catarina no dia 20. Como havia sido anunciado em julho, o quarto repasse foi de R$ 3,5 milhões. A obra está concentrada na fase de construção da cabeceira de acesso à Ponte Stélio Cascaes Boabaid, no lado da Cidade Azul, uma vez que a travessia sobre o rio está pronta a quase um ano e nem Tubarão ou Capivari de Baixo conseguiram cumprir com seu papel de celeridade nas cabeceiras, que foram simplesmente abandonadas. Já no próximo semestre, as frentes de trabalho irão atuar na mudança da rede elétrica e pavimentação, contando com a parceria das Centrais Elétricas de Santa Catarina (Celesc).
“Nós, após solicitação da Defesa Civil de Laguna, que nos questionou sobre o posteamento que lá está praticamente no meio da rua, iniciamos constantes vistorias no local. Não vi nada de risco, por enquanto. A cada duas semanas eu estou indo lá. Estive agora e está tudo ok, já que é um sistema temporário. E se chover eu vou correndo lá, então tenho ficado muito atento”, garante o gerente regional da Celesc, Giocondo Tasso.
Ele informa que não irá mexer no deslocamento de poste agora. “Primeiro, porque se tiver que fazer este tipo de serviço não vai ser só um poste, vão ser três para um lado, três para o outro, vai mudar o sentido dele. Já há um custo previsto na licitação da obra contratada pelo consórcio junto à empreiteira; segundo, um desligamento lá envolve deixar a região da Barra, Farol, Campos Verdes, enfim, tudo no escuro. Neste momento não é prudente. É fim de ano, então seria terrível; terceiro, o desligamento afeta o nosso índice de continuidade, que é o fechamento do acordo de desempenho. Então, algumas coisas que pontuei e já executamos, junto ao nosso grupo técnico de engenheiros, foi extrair um poste e colocar cabos de aço com outro poste para segurá-los, e isto já foi feito”, explica Giocondo.
O gerente regional da estatal pontua que agora, após a intervenção de sua equipe, não há mais perigo ou risco de queda. “Tem um projeto que se a gente mexer no poste agora e colocar no local que não é o planejado, futuramente poderá até refletir em um embargo da obra. Isso seria um grande problema à Amurel e o grande prejudicado seria o cidadão, que tanto espera por esta pavimentação “, emenda Tasso.
