Laguna sem Líder

Lagunenses e caros leitores do grandioso portal Sul SC. Finalmente chegamos ao ano de 2024. Um período que promete fortes emoções, principalmente por conta do que acontecerá em outubro: eleições municipais.

Os lagunenses (ou sobreviventes?) sofreram muito em 2023. O Prefeito Samir do Kilojão mostrou que não tem a mínima noção sobre gestão pública. Entrou como promessa e sairá como um irresponsável, mentiroso e um fantoche dos seus aliados.

Além disso, a Câmara de Vereadores também deixou a desejar. Demoraram para fiscalizar as ações do executivo. Ainda estão em marcha lenta, deixando de lado suas atribuições para realizar acordos por troca de cargos comissionados e rachadinhas.

Laguna não é uma terra para amadores. Os tubarões estão por toda parte – abocanhando uns aos outros e dilacerando o povo. Mas a eleição vem aí e o futuro da nossa cidade está nas nossas mãos.

Alguns nomes aparecem como pré-candidatos ao cargo máximo do executivo municipal. É fundamental possuir um senso de liderança aguçado, já que o Prefeito atual é incompetente até nisso.

O principal defeito do Prefeito Samir do Kilojão foi tentar agradar a todos, diminuir a tensão com conversas que nunca trouxeram resultado – a não ser aos seus aliados políticos.

E o que ele colheu dessas atitudes? Ser odiado pela população e ludibriado pela classe política. Hoje ele é considerado um pária, um zé ninguém que comemora por passar mais um dia na Prefeitura, pois tem medo de ser acordado pela polícia.

Maquiavel, um dos grandes gênios incompreendidos da história, analisou os líderes de sua época e deixou seus registros para a humanidade. Numa passagem emblemática de “O Príncipe” o cientista político florentino constatou que “Aquele que passa a viver do roubo encontra sempre novos motivos para apoderar-se dos bens alheios”. Um retrato fiel do que acontece em Laguna há mais de três séculos.

Agora, para finalizar, quero compartilhar com você um trecho do livro Portões de Fogo, de Steven Pressfield. Este livro marcou a minha adolescência, e foi dele que extraí a melhor explicação sobre o que é um líder.

O protagonista do romance é o escravo grego Xeones, um sobrevivente da guerra das Termópilas, a batalha dos 300 de Esparta. O rei persa Xerxes, queria saber porque os gregos e espartanos eram tão fiéis ao rei Leonidas. O escritor, através de uma sabedoria inspiradora, dá vida às palavras de Xeones, que servem de exemplo para qualquer ser humano. Acompanhe e reflita:

“Contarei a Sua Majestade, que é um rei. Um rei não fica dentro da sua tenda enquanto seus homens se esvaem em sangue e morrem no campo de batalha. Um rei não ceia enquanto seus homens passam fome, nem dorme quando eles estão em sentinela na muralha. Um rei não ordena a seus homens lealdade por medo de não conseguir comprá-la com ouro; conquista o seu amor com o suor de sua fronte e as dores que suporta por eles. Um rei é o primeiro a apanhar a carga mais pesada, e o último a deixá-la. Um rei não exige o serviço daqueles a quem dirige, mas sim ele os serve!”

A partir deste fragmento, é fácil constatar que Laguna está sem um Líder, mas sim um fantoche que não entende bulhufas sobre administração pública. Lembre-se que em 2020, ele se elegeu na onda do Bolsonarismo.

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