Mais uma edição da peça série histórica A Tomada de Laguna está próxima, de 13 a 30 de março, com o primeiro dia dedicado ao ingresso solidário. A meta é atrair 1,6 mil espectadores diários e alcançar um público total de 15 mil pessoas.

A apresentação teatral ocorrerá nas imediações das Docas do Mercado Público, ao ar livre, no coração do Centro Histórico. Antecipa-se que o evento capturará a atenção em busca de experiências culturais e do entendimento da história local, incentivando a vocação de Laguna como um polo cultural regional.

Para adquirir ingressos, basta acessar acessar o site https://tomadadelaguna.com.br/, onde é possível escolher as apresentações disponíveis entre os dias 14 e 30 de março, reservando o primeiro dia, 13, para a iniciativa solidária.

A Tomada de Laguna é uma realização do CulturAnita, com o patrocínio da Celesc e o respaldo do governo do Estado, Fundação Catarinense de Cultura e prefeitura de Laguna.

História
A Batalha de Laguna foi um confronto militar travado em 22 de julho de 1839, durante a Guerra dos Farrapos, entre a República Rio-Grandense e o Império do Brasil. Em um esforço para obter controle sobre um porto, os farrapos decidiram invadir Laguna, em Santa Catarina, já que Desterro (atual Florianópolis) estava fortemente defendida pelos imperiais. Esta ação foi liderada por David Canabarro por terra, enquanto Giuseppe Garibaldi e John Griggs comandavam os navios Seival e Farroupilha II.

A estratégia dos farrapos surpreendeu os imperiais, que esperavam um ataque direto ao porto durante o dia. No entanto, os farroupilhas optaram por um ataque noturno pela barra de Laguna. Os navios imperiais abriram fogo contra os lanchões farroupilhas ao serem avistados, desencadeando uma troca de tiros. Posteriormente, Canabarro chegou com suas tropas, mas a batalha real só começou ao amanhecer.

Após o início dos combates, o coronel Vilas Boas, comandante imperial, percebeu a desvantagem e ordenou a retirada de suas tropas para evitar uma perda significativa de homens. Apenas dois dos quatro navios imperiais conseguiram escapar do ataque. Poucos dias depois, David Canabarro proclamou a República Juliana.