Uma rodovia que deveria ser um símbolo de progresso e segurança para os motoristas de Tubarão e região tornou-se palco de desafios e perigos. A tão aguardada Rodovia Ivane Fretta Moreira, já teve uma série de eventos que evidenciam o descaso com a manutenção das vias estaduais em Santa Catarina.
Inaugurada em 14 de dezembro de 2020, a estrada prometia facilitar o fluxo de veículos na Amurel, principalmente aos moradores do populoso bairro São Martinho, na Cidade Azul, e a pulsante região do Vale do Braço do Norte, portanto, conectando importantes pontos e promovendo o desenvolvimento econômico local. No entanto, os procedimentos pós-inauguração deixaram muito a desejar.
Uma das primeiras falhas evidentes foi a falta de iluminação adequada ao longo da rodovia. Meses após a inauguração, trechos permaneciam na escuridão, aumentando significativamente os riscos para os motoristas, especialmente durante a noite.
A situação se agravou quando a Rodovia Ivane Fretta Moreira ficou submersa devido ao alagamento da Fazenda Tubarão, nos arredores. O rompimento de um dique no rio Capivari resultou em uma inundação que cobriu as pistas, interrompendo o tráfego e expondo a fragilidade da infraestrutura diante de eventos naturais extremos.
Responsabilidade do governo estadual
Os episódios levantam questões sobre a responsabilidade do governo de Santa Catarina na limpeza e manutenção das rodovias e vias estaduais. Em um estado conhecido por sua beleza natural e turismo, a falta de investimento adequado na infraestrutura viária representa um risco iminente para a segurança pública.
Perigo do mato alto
Além disso, a negligência na manutenção das rodovias resultou no crescimento descontrolado de vegetação ao longo das margens, bloqueando placas de sinalização e comprometendo a visibilidade dos motoristas. O mato alto tornou-se um obstáculo perigoso, contribuindo para acidentes e colocando em risco a vida de todos os usuários da via.
Diante desses eventos alarmantes, é imperativo que o governo de Santa Catarina assuma sua responsabilidade na manutenção e segurança das rodovias, garantindo condições adequadas para o tráfego e proteção dos cidadãos. É evidente a falta de contratos específicos com empresas realmente sérias de conservação urbana viária.