Por Barnney Netto
No coração de toda comunidade floresce um tecido vital que une o comércio local aos pulsos da vida cotidiana: as associações comerciais e empresariais. Estas entidades não são meros espectadores do cenário econômico, mas sim arquitetos incansáveis do desenvolvimento, com impactos profundos tanto para os empresários quanto para o público em geral.
Para o comércio, essas associações desempenham papéis multifacetados que vão além das fronteiras do empreendimento individual. Elas atuam como vozes coletivas, defendendo interesses comuns perante as esferas governamentais, assegurando que políticas e regulamentações sejam favoráveis ao crescimento sustentável.
Além disso, promovem uma cultura de cooperação e compartilhamento de conhecimento entre os membros, estimulando a inovação e a competitividade. Por meio de programas de desenvolvimento e capacitação, preparam empreendedores para enfrentar os desafios do mercado atual e a prosperar em suas jornadas comerciais.
Entretanto, os benefícios não se restringem apenas ao universo empresarial. Para o povo, as associações comerciais são faróis de esperança econômica e social. Ao impulsionar o comércio local, elas criam empregos, proporcionando meios de subsistência e oportunidades de crescimento profissional.
O acesso a uma ampla gama de produtos e serviços é facilitado, enriquecendo a qualidade de vida e fortalecendo a identidade da comunidade. Além disso, ao investirem na melhoria do ambiente comercial, garantem espaços seguros e atrativos para os consumidores, promovendo a vitalidade das áreas urbanas e rurais.
A importância das associações comerciais e empresariais transcende os limites físicos das lojas e escritórios. Elas são catalisadoras de progresso, construindo pontes entre empreendedores, consumidores e o futuro próspero que todos almejam. São pilares de resiliência, sustentando não apenas negócios, mas também sonhos e aspirações. Em última análise, são guardiãs do espírito empreendedor que pulsa no coração de cada comunidade, alimentando o crescimento, a diversidade e a prosperidade para todos.
É realmente lamentável quando representantes eleitos expressam visões tão estreitas e desconsideram o papel crucial das associações comerciais e empresariais na representação dos interesses da comunidade. Ao desvalorizar essas organizações e sugerir que elas devem se tornar mais políticas, representantes do poder legislativo demonstram uma falta de compreensão sobre o verdadeiro propósito e impacto positivo que essas associações têm na sociedade.
As associações comerciais e empresariais são uma voz coletiva dos negócios locais e, por extensão, do próprio povo. Elas trabalham incansavelmente para promover o crescimento econômico, criar empregos e melhorar a qualidade de vida da comunidade. Ao desconsiderar sua importância e sugerir que elas deveriam se envolver mais na política, os representantes ignoram o fato de que as associações já desempenham um papel político ao advogarem por políticas que beneficiem a economia local e seus membros.
Além disso, a sugestão de que as associações deveriam se tornar mais políticas, pode abrir espaço para interesses partidários e agendas pessoais ao invés de direcionar esforços aos verdadeiros interesses da comunidade. Isso minaria a integridade e a eficácia dessas organizações, que devem permanecer focadas em servir aos interesses de seus membros e da população em geral.
É fundamental que os membros do legislativo reconheçam e valorizem o importante papel das associações comerciais e empresariais como Acit, CDL e Sindilojas, na promoção do bem-estar da comunidade e na defesa de seus interesses legítimos. Em vez de desmerecer essas organizações, deve-se buscar colaborar com elas para impulsionar o desenvolvimento econômico e social de suas jurisdições, em benefício de todos os cidadãos. Falar que estas associações não representam o povo e uma vergonha.