Cidades Solarpunk: Existem várias soluções para combater o negacionismo climático

Protótipos de cidades esponja, com projeto Masterplan solarpunk, da Urban etc

Existe sim múltiplas soluções cooperativas, para restaurar os biomas nativos e a vida na terra. E ela está intimamente relacionada com as cidades solarpunk ou cidades verdejantes, aonde o negacionismo climático é combatido através da educação ambiental, práticas ESG, implantação dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável da agenda 2030, da implementação de políticas públicas sustentáveis e da promoção de práticas e tecnologias que visam a redução das emissões de gases de efeito estufa e a mitigação das mudanças climáticas.

 

Poesia: SOLARPUNK FLORESCER

“Na filosofia solarpunk, biodesign a florescer. Ancestralidade e inovação juntas a tecer. Moda sustentável, em tecidos naturais a brilhar. Carros híbridos e futurísticos a nos levar. Escambo de ideias, moeda de troca a girar, valorizando o artesanal, o cuidado a se mostrar. No universo solarpunk, a harmonia a pulsar, Entre passado e futuro, juntos a caminhar.” Laura Lidia Rosa

Além disso, as cidades solarpunk buscam promover a conscientização da população sobre a importância da preservação do meio ambiente, equilíbrio com tecnologias inclusivas e da adoção de hábitos de vida mais sustentáveis.

1. Educação ambiental nas escolas: As cidades solarpunk incentivam a inclusão de conteúdos sobre sustentabilidade, mudanças climáticas e preservação ambiental no currículo escolar, para que desde cedo as crianças aprendam sobre a importância dessas questões.

2. Campanhas de conscientização: Promover campanhas de conscientização e eventos educativos sobre temas como reciclagem, economia de água e energia, mobilidade sustentável e alimentação saudável, para sensibilizar a população sobre a importância de adotar práticas mais sustentáveis no dia a dia.

3. Incentivo à participação em projetos comunitários: Estimular a participação em projetos comunitários de hortas urbanas, compostagem, reciclagem, limpeza de áreas verdes e outras iniciativas que promovam a sustentabilidade e o cuidado com o meio ambiente.

4. Promoção de tecnologias sustentáveis: Incentivar o uso de tecnologias sustentáveis, como energia solar, captação de água da chuva, sistemas de reciclagem de resíduos, transporte público eficiente e outras soluções que contribuam para a redução do impacto ambiental.

5. Parcerias com organizações ambientais: Estabelecer parcerias com organizações ambientais locais para promover ações conjuntas de conscientização, capacitação e engajamento da comunidade em práticas sustentáveis.

6. Inovação e Tecnologias inclusivas: Ao projetar cidades com adoção de design universal, materiais altamente inteligentes que promevem a inclusão digital e social, uma união com uma pegada ancestral, trazendo o equilíbrio da implantação da robótica, nanotecnologia, ciência, filosofia, cultura e arte.

Protótipos de cidades esponja, com projeto Masterplan solarpunk, da Urban etc

Ao colocar em prática essas ações, a população pode contribuir de forma significativa para a preservação do meio ambiente e a construção de cidades esponja mais sustentáveis e resilientes. A transformação de áreas urbanas em cidades verdejantes é uma abordagem inovadora e essencial para promover a sustentabilidade e a resiliência em ambientes urbanos. Ao adotar projetos solarpunk e integrar soluções verdes nas cidades, a população pode contribuir de forma significativa para a preservação do meio ambiente e a construção de cidades esponja mais sustentáveis e resilientes.

As cidades verdejantes são caracterizadas por uma infraestrutura urbana que incorpora elementos naturais, como áreas verdes, jardins verticais, telhados verdes, parques e espaços públicos arborizados. Esses elementos não apenas melhoram a qualidade de vida dos moradores, mas também desempenham um papel fundamental na gestão sustentável da água, na redução do impacto das mudanças climáticas e na promoção da biodiversidade urbana.

Ao ampliar a presença de áreas verdes nas cidades e adotar práticas de design urbano sustentável, como a drenagem sustentável, as cidades podem se tornar verdadeiras cidades esponja. Essas cidades têm a capacidade de absorver, armazenar e filtrar a água da chuva, reduzindo os riscos de enchentes e alagamentos, além de recarregar os lençóis freáticos e melhorar a qualidade da água nos corpos hídricos urbanos.

Além disso, as cidades verdejantes promovem a saúde e o bem-estar da população, ao oferecer espaços de convívio ao ar livre, promover a prática de atividades físicas e reduzir a poluição do ar. Esses espaços verdes também contribuem para a mitigação das ilhas de calor urbanas, criando microclimas mais amenos e confortáveis em meio ao ambiente urbano.

Portanto, ao adotar uma abordagem solarpunk e investir na transformação de áreas urbanas em cidades verdejantes, a população não apenas contribui para a preservação do meio ambiente, mas também promove a construção de cidades mais sustentáveis, resilientes e socialmente inclusivas, onde a natureza e a urbanidade coexistem de forma harmoniosa e benéfica para todos.

Precisamos evitar que o sensacionalismo e o medo nos congele e amortize, muitas vezes são utilizados como estratégias para chamar a atenção do público e gerar engajamento em relação às questões ambientais, o que pode ser reflexo de políticas capitalistas que buscam lucrar com a exploração desenfreada dos recursos naturais. No entanto, as cidades solarpunk buscam combater essas abordagens negativas, apresentando exemplos e soluções positivas que inspiram ações concretas em direção a um futuro mais sustentável.

Abaixo, seguem alguns exemplos de projetos solarpunk que podem contribuir para isso:

1. Jardins verticais e telhados verdes: Incentivar a instalação de jardins verticais e telhados verdes em edifícios urbanos, não apenas como uma solução estética, mas também como uma forma de promover a biodiversidade, melhorar a qualidade do ar e reduzir o impacto das ilhas de calor nas cidades.

2. Sistemas de energia renovável comunitária: Implementar projetos de energia solar comunitária, onde os moradores de um bairro ou comunidade se unem para instalar painéis solares em suas residências e compartilham a energia gerada, promovendo a independência energética e a redução das emissões de carbono.

3. Hubs de economia circular: Criar hubs de economia circular nas cidades, onde os moradores podem trocar, consertar, reutilizar e reciclar produtos, promovendo o consumo consciente, a redução de resíduos e a valorização da economia local.

4. Transporte público sustentável: Investir em infraestrutura e tecnologias para tornar o transporte público mais eficiente, acessível e sustentável, incentivando o uso de meios de transporte coletivos, como ônibus elétricos, bicicletas compartilhadas e carros elétricos.

5. Espaços públicos verdes e inclusivos: Transformar áreas urbanas degradadas em espaços públicos verdes e inclusivos, com parques, praças e jardins que promovam o convívio social, a prática de atividades ao ar livre e a conexão com a natureza.

Esses projetos solarpunk não apenas apresentam soluções concretas para os desafios ambientais, mas também inspiram a comunidade a se engajar ativamente na construção de um futuro mais sustentável e resiliente, sem recorrer ao sensacionalismo e ao medo como estratégias de comunicação, pois existe muita esperança, só precisamos agir por um mundo melhor a partir de atitudes de cooperativismo, respeitando a vida e a natureza. Dessa forma, acredita-se que é possível superar o negacionismo climático e construir um futuro mais sustentável e resiliente.

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