A obra da unidade dos bombeiros da margem direita, que chegou a ser iniciada e parou há mais de um ano, virou ponto de usuários de entorpecentes, ‘moradia’ de pessoas em situação de rua, além de propício para a criação de insetos, ratos e outras pragas urbanas, agora, por conta da chuva pode ser também uma ‘boa opção’ para o mosquito aedes aegypti se proliferar.

O local que se encontra abandonado, está com água acumulada vários pontos. De acordo com um morador do local que prefere não se identificar, é lamentável que o município permita que a obra fique em tais condições. O que agrava o quadro são os números de casos de dengue no bairro.

O morador conta que na região nunca houve problemas com segurança. “Depois do abandono da obra passou a ocorrer constantemente roubo nas residências”, lamenta. Ele acrescentou que os moradores locais buscam atitude. Eles devem fazer uma denúncia ao Ministério Público em breve.

Sobre a obra

A prefeitura de Tubarão aguarda o repasse de mais uma parcela, do governo do Estado, por meio de TEV (Transferência Especial Voluntária), para dar continuidade aos trabalhos na unidade dos bombeiros da margem direita, que chegou a ser iniciada, mas parou há mais de um ano.

Esta é a segunda vez que a redação do Sul SC é procurada para denunciar o que os moradores chamam de “descaso descaso do poder público municipal”. Na época, Jaqueline Sombrio Freccia, comentou que furtavam até os tapumes colocados para resguardar o pouco que foi feito. “É uma pena e também um perigo, já que é um entra e sai de gente estranha e o mato resulta na proliferação de animais”, alertou a moradora.

Como a obra foi licitada pela prefeitura com o recurso da transferência especial (antigo pix) do Estado, durante a execução, a mesma fica sob responsabilidade da municipalidade, que doou o imóvel ao Executivo catarinense para que o projeto pudesse ser feito e saído do papel.

A gestora-coordenadora de Convênios e Projetos da prefeitura, Débora Rodrigues, na época em que foi procurada pela redação, informou que um novo cronograma das obras remanescentes financiadas pelo governo do Estado seria apresentado no início de 2024. Já com relação à manutenção do espaço, uma força-tarefa havia sido solicitada na época, diretamente pelo prefeito Jairo Cascaes, à Secretaria de Serviços Públicos, o que, aparentemente e, segundo os moradores, não ocorreu.