Futuro Solarpunk: a mudança de cenários de fazendas e hortas urbanas

Olá caros e queridos leitores do Portal Sul SC! Iniciarei a coluna com uma pergunta: Existe solução para tantas catástrofes climáticas?

Sim! Existem projetos e planos para promover ações contra as mudanças globais. E hoje estou trazendo mais uma reflexão sobre “A FILOSOFIA DO SOLARPUNK”, que é um movimento cultural e ideológico que propõe um futuro sustentável, equitativo e otimista, através da incorporação de energias limpas, tecnologias eco-friendly, materiais orgânicos e valorização da ancestralidade.

Neste cenário, as hortas e fazendas não se limitam apenas a áreas rurais, mas se expandem para áreas urbanas, transformando o ambiente urbano em espaços mais verdejantes e sustentáveis. O solarpunk e as cidades inteligentes compartilham alguns princípios e objetivos em comum, o que torna a integração entre esses conceitos bastante promissora.

Sustentabilidade: Tanto o solarpunk quanto as cidades inteligentes têm como foco principal a busca por soluções sustentáveis para os desafios urbanos, promovendo o uso de energias renováveis, práticas de design eco-friendly e a redução do impacto ambiental.

Tecnologia e inovação: As cidades inteligentes se baseiam fortemente no uso de tecnologias avançadas para melhorar a qualidade de vida dos cidadãos e otimizar a gestão urbana. O solarpunk, por sua vez, também valoriza a inovação tecnológica, especialmente quando se trata de soluções que promovem a sustentabilidade e a resiliência ambiental.

Participação comunitária: Ambos os conceitos enfatizam a importância da participação ativa da comunidade no planejamento e na tomada de decisões relacionadas ao desenvolvimento urbano. Tanto o solarpunk quanto as cidades inteligentes buscam promover a colaboração e o engajamento dos cidadãos na construção de cidades mais humanas, inclusivas e sustentáveis.

No futuro desejado para nossos filhos, imaginamos cidades com fazendas verticais em seus arranha-céus, combinando design futurista com arquitetura biomimética e práticas de sustentabilidade. A presença de inteligência artificial, automação e inovação proporcionará uma abordagem positiva em relação ao desenvolvimento urbano e ambiental, contribuindo para uma vida mais equilibrada e conectada com a natureza.

Projeto São Paulo 2050, Protótipo Solarpunk arquiteta e urbanista Laura Lidia Rosa

Para iniciar a implantação de práticas sustentáveis e imitar o futuro solarpunk no presente, é importante seguir um plano bem estruturado. Aqui estão algumas etapas que você pode considerar para começar:

  1. Educação e Conscientização: Inicie um programa de conscientização e educação sobre práticas sustentáveis entre a equipe e a comunidade. Explique os benefícios e a importância de adotar medidas sustentáveis. Promova programas educacionais voltados para a conscientização sobre práticas sustentáveis entre moradores locais, empresas e instituições públicas.

  2. Desenvolvimento de Projetos Piloto: Implementação de projetos piloto, laboratórios de especialistas, cientistas e pesquisadores, em comunhão com governos e lideranças, que sirvam como modelo para futuras iniciativas e permitam testar diferentes abordagens antes da ampla implantação.

  3. Avaliação da Situação Atual: Ou Avaliação Contínua. Estabeleça mecanismos de monitoramento constante dos resultados obtidos pelas novas iniciativas, permitindo ajustes conforme necessário. Faça uma avaliação da situação atual da sua organização, identificando áreas que podem ser melhoradas em termos de sustentabilidade. Realize uma análise completa das condições atuais do local em que serão implementadas as práticas sustentáveis. Isso inclui avaliar recursos disponíveis, infraestrutura existente e as necessidades da comunidade.

  4. Estabelecimento de Metas e Objetivos: Defina metas e objetivos claros para a implantação das práticas sustentáveis, como redução do uso de energia, reciclagem de resíduos, uso de materiais sustentáveis, entre outros. Estabeleça metas claras e mensuráveis para a implantação das práticas sustentáveis. Por exemplo, reduzir o consumo de energia convencional em determinada porcentagem até um ano específico.

  5. Engajamento Comunitário: Inclua a comunidade no processo desde o início, buscando sua participação e apoio às iniciativas sustentáveis.

  6. Parcerias Estratégicas: Identifique possíveis parceiros e colaboradores que possam contribuir com conhecimentos específicos ou recursos necessários para alcançar os objetivos propostos.

  7. Desenvolvimento de Estratégias: Desenvolva estratégias e planos de ação para alcançar as metas estabelecidas. Isso pode envolver a implementação de energias renováveis, como painéis solares, a redução do consumo de água e energia, e a gestão adequada de resíduos.

  8. Envolver a Comunidade: Engajar pessoas em novos projetos e incentivar a participação ativa. Isso pode incluir parcerias com escolas, organizações sem fins lucrativos e outros grupos locais.

  9. Monitoramento e Avaliação: Estabelecer um sistema de monitoramento para acompanhar o progresso das ações sustentáveis implementadas e avaliar os resultados alcançados.

  10. Compartilhamento de Experiências: Criar uma rede de conexões de ideias, os sucessos e desafios enfrentados durante a implantação das práticas sustentáveis com outras organizações e comunidades, para inspirar e estimular a adoção de medidas similares.

Essas cidades do futuro serão marcadas por edifícios certificados com selos de sustentabilidade ESG e Greenbuilding, refletindo o compromisso com o meio ambiente e o bem-estar das comunidades. Com hortas e áreas verdes integradas ao tecido urbano, nossos filhos poderão desfrutar de ambientes mais saudáveis, resilientes e inspiradores, promovendo um estilo de vida mais autônomo, consciente e sustentável para as gerações futuras.

Projeto São Paulo 2050, Protótipo Solarpunk arquiteta e urbanista Laura Lidia Rosa

 Veja essa imagem de Protótipo Projetual solarpunk da Capital de São Paulo em 2050, esse projeto futurístico utiliza toda teoria do solarpunk, ele valoriza a utilização de energias renováveis, a integração da natureza no ambiente urbano, a resiliência comunitária e a inovação criativa para criar soluções para os desafios ambientais e sociais que enfrentamos atualmente.

Em contraste com visões distópicas do futuro, o solarpunk propõe uma abordagem esperançosa e inspiradora que incentiva a cooperação, a sustentabilidade, a ancestralidade, a plasticidades culturais e artísticas, o fim das desigualdades, além da harmonia com o meio ambiente e todos os ecossistemas.

Em 2050, as cidades solarpunk terão implementado uma ampla variedade de tecnologias de energia renovável para reduzir a dependência de combustíveis fósseis e mitigar os impactos ambientais associados à geração de energia convencional. Além das tecnologias solares já mencionadas, outras fontes de energia que serão comuns em 2050 incluem:

  1. Energia Solar: Energia solar é a energia obtida a partir da luz e do calor do sol. É uma fonte renovável, limpa e sustentável que pode ser convertida em eletricidade por meio de painéis solares. A energia solar reduz as emissões de carbono e contribui para a transição energética global.

  2. Energia Eólica: Turbinas eólicas serão instaladas em diversas áreas para capturar a energia cinética do vento e convertê-la em eletricidade. Parques eólicos offshore também serão comuns, aproveitando o potencial energético dos ventos sobre o mar.

  3. Energia Hidrelétrica: A energia gerada a partir da força dos rios e quedas d’água continuará desempenhando um papel importante no mix energético, com usinas hidrelétricas modernas e sustentáveis que respeitam o equilíbrio ambiental dos ecossistemas aquáticos.

  4. Energia Geotérmica: Aproveitando o calor proveniente do interior da Terra, sistemas geotérmicos serão amplamente utilizados para aquecimento e resfriamento de edifícios, bem como para a geração de eletricidade.

  5. Energia das Ondas e Marés: Fontes de energia oceânica, como as ondas e as marés, serão exploradas através de tecnologias inovadoras para produzir eletricidade de forma sustentável.

  6. Energia Quântica de ecossistemas: A energia quântica de ecossistemas terrestres como as florestas, é uma teoria que propõe a existência de uma interconexão energética entre as árvores e outras plantas, baseada em princípios da física quântica. Esta teoria sugere que as plantas compartilham e comunicam-se por meio de partículas subatômicas.

As intenções se ampliam para, a integração de sistemas de armazenamento de energia, como baterias de alta capacidade e sistemas de gestão inteligente, será essencial para garantir a estabilidade e confiabilidade do fornecimento de energia nessas cidades do futuro. Com a combinação dessas diversas fontes de energia renovável, as cidades solarpunk de 2050 poderão alcançar altos níveis de autossuficiência energética, reduzindo significativamente sua pegada de carbono e promovendo um modelo de desenvolvimento urbano.

Ao priorizar as energias renováveis, o solarpunk busca criar um futuro mais sustentável, resiliente e ecologicamente equilibrado, contribuindo para a transição para uma sociedade mais verde e consciente do seu impacto no planeta, adotando práticas como:

– Integração da natureza na cidade: como os mobiliários urbanos do solarpunk podem promover uma maior conexão com o meio ambiente nas áreas urbanas.

– Sustentabilidade e eficiência energética: explorando como os materiais agregadores do agronegócio podem ser utilizados na construção de mobiliários urbanos que promovem a geração de energia limpa e renovável.

– Otimismo e resiliência: como a filosofia do solarpunk pode inspirar uma visão de futuro mais positiva e esperançosa, baseada na ideia de um desenvolvimento urbano sustentável e regenerativo.

– Inovação e criatividade: discutindo as possibilidades de design e arquitetura que surgem da combinação de elementos do solarpunk com materiais provenientes do agronegócio, incentivando a criatividade e a inovação na construção de espaços urbanos mais sustentáveis.

– Educação e conscientização: como a implementação de mobiliários urbanos e materiais sustentáveis pode contribuir para a educação ambiental e a conscientização da população sobre a importância da preservação do meio ambiente e da adoção de práticas mais sustentáveis no cotidiano.

Essas são apenas algumas sugestões iniciais – cada situação exigirá abordagens adaptadas às suas características específicas. O importante é manter um compromisso constante com a inovação e a busca por soluções verdadeiramente eficazes.

Assim, a integração do solarpunk com o conceito de cidades e fazendas inteligentes pode resultar em abordagens inovadoras e holísticas para o planejamento urbano, que combinam tecnologia, sustentabilidade e participação comunitária para criar ambientes urbanos com espaços públicos mais verdes, cheios de hortas urbanas, parques arborizados, biomas restaurados com suas respectivas plantas nativas, gestão de recursos naturais mais eficientes, ambientes mais resilientes e agradáveis de se viver.

Lembre-se de que a transição para um modelo mais sustentável requer tempo, esforço e comprometimento, mas os benefícios a longo prazo para o meio ambiente e a comunidade podem ser significativos. Boa sorte na implantação das práticas sustentáveis!

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