Transportes eleitoral Cidade Azul
As más línguas não perdoam e as metáforas sobre as coligações em Tubarão estão circulando com força. A candidatura de Soratto e sua coligação ganharam o apelido de “bitrem” devido à sua imponência e à capacidade de carregar um grupo forte e consistente. Já a coligação de Maristela, com um grupo pequeno e coeso, foi apelidada de “mercedinha,” por ser compacta e fácil de transportar em uma única carga. Por outro lado, a coligação de Stupp foi rotulada de “cegonheira,” carregando carros velhos, ultrapassados e de leilão. Se essas metáforas indicam algo, é que a política deste ano em Tubarão promete pegar fogo, com uma disputa marcada por ironias e comparações afiadas.
Tiro na água
Mais uma vez, a candidatura do ex-prefeito Carlos Stupp e seu vice, Jean Abreu, comete um erro estratégico ao tentar trazer para a pauta local um debate improdutivo, comparando o governo de Jorginho ao do ex-governador Moisés. Vale lembrar que Moisés, em seu último dia de mandato, cancelou transferências especiais de aproximadamente 25 milhões destinados a Tubarão, praticamente deixando a cidade sem recursos para importantes obras. Agora, tentar se passar por bom moço soa, no mínimo, dissimulado. Tubarão está em uma situação crítica que nos foi imposta pelo ex prefeito Joares ponticelli preso na operação mensageiro, e ao invés de aprofundar ainda mais a crise, precisamos de soluções práticas e de líderes que se concentrem em tirar a cidade do buraco em que se encontra, ao invés de trazer à tona comparações que em nada contribuem para o avanço da comunidade.
Saiu pela culatra
Na audiência pública sobre a Rodovia Ageu Medeiros, realizada na última terça-feira na Câmara de Vereadores, o cenário foi um tanto quanto embaraçoso para Jean de Abreu Machado, que representava o deputado Pepe Colaço. Ao tentar atribuir os problemas da rodovia Ageu Medeiro ao governo Jorginho Mello e ao prefeito Jairo Cascaes, Jean viu sua estratégia virar contra si. A plateia rapidamente lembrou que os problemas na Gestão da Obra remontam à gestão do ex-prefeito Joares Ponticelli e do ex-governador Moisés, tornando a defesa que Jean tentou montar praticamente impossível. Parece que, dessa vez, o tiro saiu pela culatra, deixando o deputado Pepe Colaço, que se diz amigo do Governador Jorginho Mello, em uma situação delicada pois seu representante tentou bater no governo do estado.
Correndo da raia
Durante a audiência pública sobre a rodovia Ageu Medeiros, o vereador Zé Luiz Tancredo do MDB defendeu com veemência o governador Jorginho Mello e o atual prefeito Jairo Cascaes, apontando a verdadeira responsabilidade pelos problemas que são oriundas de gestões anteriores, especificamente do ex-governador Moisés e do ex-prefeito Joares Ponticelli, que foi preso na Operação Mensageiro. Tancredo destacou que os desafios enfrentados atualmente têm raízes profundas nas administrações passadas, oferecendo uma visão clara dos verdadeiros culpados pela situação. Enquanto isso, o deputado Pepe Colaço, que havia enviado seu representante, Jean de Abreu Machado, para criticar o governador Jorginho Mello, não compareceu à audiência organizada pelo seu partido. A ausência de Colaço foi criticada como uma tentativa de evitar o confronto direto com a realidade e transformar a situação em uma plataforma eleitoral, o que muitos consideram uma abordagem inadequada. O ex-prefeito Joares Ponticelli, agora candidato a vereador, também optou por não comparecer à audiência, provavelmente para evitar o confronto com a população e a crítica sobre os problemas deixados em sua administração. Sua ausência só reforça a percepção de que ele está tentando evitar a exposição às críticas e à insatisfação pública em relação à sua gestão. Essas dinâmicas revelam um cenário político em Tubarão cheio de tensões e estratégias políticas, com tentativas de desvio de responsabilidade.
Cavalo de Tróia
Joares Ponticelli, ex-prefeito de Tubarão e preso na Operação Mensageiro, parece estar apostando em uma narrativa que distorce a realidade para a população. Ele tenta atribuir a si o mérito por obras que não foram realizadas em seu governo e que só estão acontecendo agora graças ao governador Jorginho Mello. Essa tentativa de reescrever a história é arriscada, pois o caos que ele deixou na prefeitura começa a emergir. A cada nova tentativa de enganar o público, o nariz da mentira cresce, e a verdade sobre sua gestão mal executada e cheia de problemas inevitavelmente virá à tona, e a quem diga que sua administração foi um verdadeiro presente de Grego para os tubaronenses.
O despertar da corrida eleitoral
O candidato do PL, Estener Soratto, finalmente caiu na real e está aterrissando em Tubarão, fincando seu pé na cidade. Com a candidatura à prefeito em Tubarão e não na Amurel, era mesmo hora de concentrar suas forças por aqui. Enquanto isso, a candidata do PT, Maristela Francisco, parece estar saindo da inércia. Após um início mais lento, agora ela está em campo, preparando gravações para seu programa de TV e se aquecendo para os debates. Dizem que o estoque de energético está alto e Maristela finalmente acordou para a campanha.
“Ui”
Os rumores estão intensos em Braço do Norte. Dizem que a cúpula da antiga administração de Capivari de Baixo, aquela mesma que teria jogado o ex-prefeito Vicente em uma situação complicada, desembarcou esta semana na casa do prefeito Beto em Braço do Norte. Esse grupo parece que vai estar à frente da campanha de Allan Prudêncio, o candidato apoiado pelo prefeito Beto e Ronaldo fornazza. No entanto, os comentários são de que o prefeito Beto está mais perdido do que minhoca em asfalto quente.
Braço do Norte esquenta com quatro candidatos
Em Braço do Norte, a eleição para a prefeitura está bem movimentada com quatro candidaturas distintas e apresentam um quadro político mais diversificado que há tempos não se via: PL: Robinho da Farmácia e Soraya Michels formam uma chapa pura pelo PL. Eles estão buscando trazer uma proposta focada em suas áreas de atuação e aproveitar a estrutura do partido. PT: Cleber Silva (Clebinho) e Valberto também estão concorrendo como uma chapa pura pelo PT. Com um enfoque em políticas sociais e propostas de mudança, o habilidoso Clebinho profundo conhecedor de Braço do Norte pode atrair eleitores que buscam uma alternativa progressista. PSD: Allan Prudêncio e o vereador Fillipi Muy são a chapa pura do PSD. Eles têm o apoio do atual prefeito Beto e do vice-prefeito Ronaldo Fornazza. A relação entre Beto e Fornazza, descrita como “cão e gato”, descrita como instável, ora colaborativa, ora conflituosa. pode influenciar a dinâmica da campanha e a percepção do público sobre a estabilidade da administração. Coligação MDB/Progressistas: Laurinho (MDB) e Duda Schuroff (Progressistas) compõem a chapa da coligação. O apoio do União Brasil, liderado por Ricardo Medeiros, que abdicou de sua candidatura em favor da coligação, é visto como um gesto estratégico que pode fortalecer a candidatura e consolidar um bloco mais robusto.
Corre a Boca Pequena: que nestas eleições os contos de “Pinóquio” virão com tudo.