Festa da Hora na FUNAT
Informações chegaram a esta coluna de que estaria rolando uma farra em comissões, horas extras e ausências no horário de trabalho na FUNAT de Tubarão, onde uma pessoa concursada receberia duas comissões e mais horas extras além do seu salário mensalmente. E o pior: não cumpre as obrigações pelos devidos ganhos. O mais interessante é que para essa pessoa a festa é com “real inclusive”, tudo liberado. Se não bastasse esses benefícios “arrego”, essa pessoa é pouco vista na instituição que opera. Tudo isso, segunda informação, se deve ao fato de existir há algum tempo sem cartão ponto, o famoso dedão na máquina. Informações sobre certos privilégios “arrego” para alguns dentro da FUNAT estão circulando fortemente na cidade. Atenção, Presidente atual da FUNAT e Secretário de Administração (Progressistas): é preciso ter mais cautela com o dinheiro dos tubaronenses.

Fotos/Sulsc.com

Golpe Eleitoral
Leitores de Laguna e Tubarão, apertem os cintos e ajustem seus detectores de mentiras, porque vamos mergulhar em mais um episódio surreal de nossa novela político-estatística: “As Pesquisas Mágicas e Onde Não Encontrá-las”! Parece que alguns estrategistas políticos decidiram que a realidade estava muito chata e resolveram criar seu próprio universo paralelo de números e estatísticas. É como se o laboratório das fake News tivesse aberto uma filial dedicada exclusivamente a pesquisas eleitorais! E não é que essas pesquisas “improcedentes” estão circulando mais rápido que fofoca em grupo de WhatsApp de condomínio? Ora, ora, quem precisa de fatos quando se pode ter ficção política de alta qualidade, não é mesmo? Mas é que surge a Justiça Eleitoral, que já está de olho nessas fábulas numéricas, já com os documentos em mãos. É como se o Sherlock Holmes eleitoral tivesse entrado no caso, e o jogo agora é “elementary, meu caro eleitor”! E os boletins de ocorrência? Esses são a cereja do bolo nesse banquete de irregularidades. É como se os candidatos estivessem jogando um carteado, só que com blefes e consequências potencialmente desastrosas. Inclusive, os problemas com a Justiça viram até para quem encaminha essas pesquisas falsas. O mais intrigante é que, segundo as fontes, já se sabe de onde estão vindo essas práticas em ambas as cidades. É como brincar de roleta russa com a própria campanha e, de quebra, com a democracia.

Criador X Criatura
Parece que o presidente Alex Soterro “Criador” do partido União Brasil “Casa da Vó Noca” decidiu jogar seu “pupilo” Junior Pioco “Criatura” debaixo do ônibus mais próximo. Ou seria um trator? Afinal, estamos falando de política, onde as máquinas são sempre pesadas. Imaginem só a cena: Soterro, com a habilidade de um malabarista circense, lava suas mãos mais rápido que Pôncio Pilatos, alegando que a decisão sobre o fundo partidário da discórdia é coisa lá de cima, do todo-poderoso deputado Fabio Schiochet. É como dizer: “Não olhem para mim, eu só sou o presidente local, um mero figurante nesta novela mexicana!” E o “Fominha”, Junior Pioco? Ah, esse decidiu se rotular: “eu sou o cara”, com o fundo eleitoral, aparentemente esquecendo que há outros jogadores na mesa. Agora, as notícias recebidas das terras do bairro Dehon indicam que Pioco não fará mais que 400 votos nesta eleição. Será? Enquanto isso, os companheiros de partido estão às línguas com o fundo partidário. Mas espere, a trama fica ainda mais Jesus! Após o movimento de Pioco “o fominha”, avalizado pelo deputado Fabio Schiochet, Soterro, num movimento digno de uma final de xadrez, alinha-se com o grupo, apontando o dedo para Pioco e o deputado estadual. É o clássico “Eu não fui, foi ele!” da política brasileira. E Pioco? Bem, nosso aspirante a líder está se isolando mais rápido do que um positivo para a Covid-19 em 2020. Criando problemas? Não, meus caros. Ele está fabricando uma usina inteira de complicações e riscos políticos para o partido. O clima na Casa da Vó Noca é mais quente que o café recém-passado. E sabe o que é mais irônico? Enquanto eles brigam pelo fundo partidário, a Vó Noca provavelmente está rindo, sabendo que o verdadeiro tesouro sempre esteve nos corações… ou seria nos cofres?

Afinal Pit Bull ou Pinscher
Pelo jeito, o Observatório Social e o CONSET decidiram trocar o papel de cão de guarda pelo de poodle de colo. Em vez de farejar os verdadeiros ossos enterrados em nossa cidade, preferem brincar de “pega a bolinha” com os candidatos a vereador. Vamos falar de elefantes na sala, ou melhor, tubarões na lagoa! A venda da UNISUL é um prejuízo bilionário que faria até o Banco Central corar de vergonha. Mas ei, por que investigar um rombo financeiro quando podemos discutir se o candidato a vereador prefere sorvete de morango ou chocolate? E o que dizer do transporte público? Um tema tão quente que poderia incinerar a índole de qualquer um. Mas não, melhor ignorar o grupo que comanda esse circo sobre rodas e focar em… deixe-me ver… ah sim, em nada relevante! E as escolas credenciadas! Um assunto tão delicado quanto nitroglicerina pura, com pressões políticas suficientes para fazer um vulcão entrar em erupção. Mas por que se preocupar com a educação quando podemos debater a cor da gravata dos candidatos? Senhoras e senhores, parece que nossos “fiscais” preferiram trocar a lupa por óculos escuros. Em vez de investigar o passado sombrio de Tubarão, optaram por uma sessão de terapia em grupo com os aspirantes a vereador. Querido Observatório Social e CONSET, aqui vai uma dica: fiscalização não é um jogo de esconde-esconde onde vocês são eternamente “it”. É hora de tirar as cabeças da areia (ou seria do asfalto?) e começar a fazer perguntas incômodas. Afinal, se vocês não forem os cães de guarda da cidade, quem será? Os peixinhos do aquário municipal?

Batalha
O que previmos há mais de um ano agora se designa como uma guerra ideológica. De um lado, temos os guerreiros do 22, os Liberais, liderados por Soratto e Denis Matiola, brandindo suas bandeiras verdes e amarelas como se fossem espadas. Do outro, à esquerda, com seus guerreiros do 13, antes adormecidos, agora despertam famintos pelo poder, capitaneada por Maristela e o Professor Paulão da Federação. E no meio desse fogo cruzado? Temos Stupp do PSDB com seus guerreiros do 45 e Jean de Abreu Machado dos Progressistas, perdidos como turistas em Veneza sem GPS. Agora, se aeroporto em dia de furacão! Não se enganem, camaradas! O 22 tem força, é verdade. Mas à esquerda? Essa está crescendo significativamente neste pleito eleitoral. Quanto à nossa “terceira via”? Bem, eles tiveram uma corrida eleitoral como se estivessem em um labirinto e provavelmente terminarão exatamente onde ficaram: perdidos e talvez no último lugar. Lembrem-se, meus caros: em política, quem não sabe para onde vai acabar indo para casa. E neste cenário de Tubarão, parece que alguns já estão com as malas prontas para uma longa viagem de volta ao anonimato político.

Há Tacada
Caros leitores de Laguna, “A Candidata que Pesco uma Bomba e Achou que Era um Troféu”! Parece que a candidatura Deise, do Republicanos, decidiu que ser de direita e bolsonarista não era suficientemente emocionante. Não, ela quis adicionar uma pitada de adrenalina à sua campanha convocando ninguém menos que o ex-governador Carlos Moisés para um vídeo. E não é que ela escolheu justamente um dos desafetos de Bolsonaro no estado? Ora, ora, isso é tão estratégico quanto convidar um vegetariano para ser garoto-propaganda de uma churrascaria! A candidatura deve ser tão desesperada que confunda “polêmica” com “popularidade”. O mais hilário é que ela decidiu fazer um vídeo com alguém que perdeu o Republicanos no estado. É como pedir dicas de natação para o capitão do Titanic! Será que na “escola de experiência” do seu currículo incluiu “Como Afundar Sua Campanha em 10 Lições Fáceis”? E por falar no vídeo, que obra-prima da cinematografia amadora, hein? Parece que foi filmado e editado com um mimeógrafo. As mais línguas de plantão em Laguna já estão fazendo suas apostas: será que Deise vai conseguir o feito inédito de terminar em último lugar antes mesmo das urnas se abrirem? Quem sabe qual será o próximo ato de Deise? Seria talvez um podcast com Tico e Teco?

Corre a boca pequena: que a festa da FUNAT com “real inclusive” seria de despedida ao período de férias gordas na Fundação do Meio Ambiente de Tubarão.