Leitores, preparem-se para uma análise que faria até o mesmo Maquiavel coçar a cabeça. O cenário político de Tubarão se desenrola como um grandioso espetáculo de ópera, com três atos distintos e um elenco digno de um drama shakespeariano.
Ato I: Soratto e o Exército de Brancaleone
Nosso primeiro protagonista, Soratto do PL, emerge como um Napoleão catarinense, consolidando-se qual rocha em meio à tempestade política. Sua campanha, robusta como um tanque de guerra, avançou implacavelmente, deixando os adversários a se perguntarem se não estão enfrentando um exército inteiro ao invés de um único candidato. Seu vice, Denis Matiola do PSD, desempenha seu papel com as conclusões de um relógio registrado. É como se estivéssemos observando os ponteiros perfeitamente sincronizados, onde Matiola complementou Soratto com a graça de uma experiência de bailarino. O futuro de Soratto? Bem, meus caros, parece que estamos diante de um político que pode muito bem estar escrevendo os primeiros capítulos de uma saga épica. Quem sabe, em alguns anos, não falaremos dele como o “Leão do Sul”?
Ato II: Maristela e a Revolução de Veludo
Maristela do PT! Quem diria que a esquerda tubaronense encontraria sua Joana d’Arc local? Pragmática e dinâmica, ela ressurge das cinzas qual Fênix, dando à esquerda um novo rosto – e que rosto! É como se o PT local tivesse finalmente descoberto o botão de “reiniciar”. Seu parceiro de chapa, o Professor Paulão, equilibra esta dupla política com a sabedoria de um velho sábio. É uma mistura perfeita do novo com o tradicional, como um bom vinho que combina uvas jovens com barris antigos. O futuro de Maristela? Agora, parece que Tubarão pode ter encontrado sua própria versão de “A Nova Política”, com um toque de rouge vermelho, é claro.
Ato III: Stupp e o Último Tango em Tubarão
Carlos Stupp emerge neste cenário como um cavaleiro de outros tempos, jogando “dentro das quatro linhas” com a elegância de um lorde inglês em um campo de Golfe. Sua votação, consolidada como as pirâmides do Egito, demonstra que ainda há espaço para a política à moda antiga. Contudo, seu vice, Jean de Abreu Machado do Progressistas, parece ter entrado nesta dança política com dois pés esquerdos. Invisível como um fantasma em plena luz do dia, suas palavras parecem ter sido levadas pelo vento antes mesmo de atingir os ouvidos dos participantes. O grupo Progressista, ao que tudo indica, foi mais um peso do que uma asa para a campanha de Stupp.
Epílogo:
E assim, encerramos nossa análise deste fascinante balé político. Tubarão se vê diante de três caminhos distintos: a força consolidada de Soratto, a revolução refrescante de Maristela, ou a tradição resiliente de Stupp. Que os deuses da democracia iluminem os eleitores de Tubarão, pois eles têm diante de si uma escolha digna de Hércules. Será que optarão pelo novo, pelo renovado ou pelo tradicional? Uma coisa é certa: esta eleição promete ser um romance digno de Tolstói. Preparem-se, cidadãos de Tubarão, pois o futuro de sua cidade está prestes a ser escrito – e vocês são os autores desta história!
Fotos: EXTRA SC/Rede Sociais