Nas turbulentas águas da Baía de Tubarão, o imponente Navio-Escola “SS Educação“, outrora orgulho da frota municipal, está prestes a vivenciar uma revolução que fará as ondas do conhecimento reverberarem por gerações! Durante anos, este nobre navio foi comandado pela tripulação do galeão pirata “Progressistas”.
Estes bucaneiros da educação navegaram sob a falsa bandeira de “Mares Calmos e Prósperos”, enquanto na realidade, o Navio-Escola enfrentava tempestades dignas do Cabo Horn. Bastava um olhar mais atento através das escotilhas embaçadas para ver o verdadeiro estado das “cabines de aula” – com goteiras intermináveis, remos quebrados, bússolas desajustadas e até alguns buracos no casco, tapados precariamente com chiclete e promessas vazias.
Mas eis que no horizonte, surge a Armada da Transformação! Com a batalha naval eleitoral se afunilando entre o Almirante Soratto, comandante do moderno Porta-Aviões PL, e a Almirante Maristela, à frente da ágil Fragata PT, os ventos da mudança começaram a soprar com força avassaladora. A valorosa tripulação, formada por marinheiros-professores experientes, grumetes-ACTs cheios de energia e marujos-terceirizados versáteis, finalmente percebeu que era hora de reescrever a carta náutica do destino.
Cansados de remar em círculos viciosos e ouvir promessas educacionais que só existiam em contos de fadas burocráticos, decidiram que era hora de um motim histórico. Os antigos capitães, que antes brandiam o temido “chicote da pressão política” e o “canhão da ameaça velada”, agora se veem encurralados em sua própria cabine de comando. Tentam desesperadamente enviar mensagens de socorro pelo telégrafo enferrujado, mas parece que até os albatrozes mensageiros se recusam a carregar suas missivas de desespero.
Enquanto isso, nos corredores do navio, nas salas de aula à deriva e até na casa de máquinas sufocante, ouve-se um novo grito de guerra: “Liberdade para navegar os mares do conhecimento!”. Os marinheiros-eleitores estão afiando seus lápis-espadas e carregando suas canetas-mosquetes, prontos para dar o golpe final nas urnas-canhões. O que antes era apenas um murmúrio abafado nas cozinhas e porões do navio, agora se tornou um rugido ensurdecedor que ecoa de proa a popa, do convés ao porão.
Os antigos piratas, que antes se gabavam de seu “mapa do tesouro educacional” (que mais parecia um guardanapo rabiscado), agora se veem à deriva, agarrados a botes salva-vidas furados, tentando usar diplomas mofados como remos improvisados. Mas o ápice da revolta ainda está por vir! A tripulação insurgente, com um brilho maroto nos olhos, está preparando um presente especial para os antigos comandantes: um belo carimbo de “PIRATA DA EDUCAÇÃO” para ser estampado em suas carteiras de navegação. Assim, onde quer que tentem atracar no futuro, seja em outros mares municipais ou até mesmo em portos estaduais, todos saberão de sua infame história no comando do outrora glorioso Navio-Escola “SS Educação”. As sereias da mudança cantam cada vez mais alto, atraindo o navio para águas mais límpidas e promissoras. Alguns membros mais perspicazes da antiga tripulação já começam a trocar seus uniformes de gala por trajes mais modestos, na esperança de se misturar aos revoltosos e escapar do naufrágio iminente de suas carreiras.
Com a eleição se aproximando como um tsunami inexorável, o destino dos velhos piratas parece estar selado nas profundezas do oceano político. Seja sob o comando do Almirante Soratto ou da Almirante Maristela, uma coisa é certa: os dias de pirataria desenfreada na educação de Tubarão estão contados! E assim, enquanto o sol se põe majestosamente no horizonte de Tubarão, pintando o céu com tons de esperança, podemos ver o velho galeão pirata “Progressistas” afundando lentamente nas águas do esquecimento.
Seus antigos capitães, outrora tão arrogantes, agora se agarram a destroços de suas políticas fracassadas, enquanto tubarões famintos por justiça circulam ao redor. Ao mesmo tempo, a tripulação liberta do Navio-Escola SS Educação se prepara para içar novas velas, repletas de sonhos e aspirações. O convés é lavado, não com água salgada, mas com as lágrimas de alegria de educadores que finalmente podem respirar o ar puro da liberdade pedagógica. Que venham novos mares de conhecimento, novos mapas curriculares e, quem sabe, um verdadeiro tesouro educacional para todos!
A grande aventura da educação em Tubarão está apenas começando, e desta vez, todos estão convidados a embarcar nesta jornada transformadora. Içem as velas da mudança, marinheiros do saber! O futuro brilhante da educação em Tubarão aguarda no horizonte, e é hora de navegar em sua direção com toda a força e coragem que nossos corações de educadores podem reunir!
