Giro Político – Região da Amurel e as movimentações para as eleições de 2026

O cenário político da região sul em Santa Catarina principalmente na amurel enfrenta uma turbulência notável com a saída anunciada de Caio Tokarski, do União Brasil, da cena política. Tokarski, ex-vice-prefeito de Tubarão, que fez uma votação expressiva na ultima eleição optou por não assumir temporariamente como suplente de deputado federal, uma decisão que destaca a falta de estratégia e habilidade política do atual deputado federal e presidente estadual do União Brasil, Fábio Schiochet.

Schiochet, cuja atuação política tem sido comparada ao personagem Zacarias dos Trapalhões — sempre risonho, mas frequentemente perdido —, parece não entender a importância de ocupar espaços estratégicos na região. Tokarski poderia ter desempenhado um papel significativo, ainda que temporário, ao fortalecer a presença do partido no sul do estado por pelo menos três meses. No entanto, a inércia e falta de visão estratégica de Schiochet resultaram na perda dessa oportunidade.

Essa falta de habilidade política não apenas prejudica a imagem de Schiochet, mas também coloca em risco o futuro do União Brasil na região. Sem uma liderança clara e eficaz, o partido enfrenta o risco de se tornar irrelevante em Tubarão, perdido e sem rumo.

Com esse movimento o cenário político na região da Amurel está passando por uma transformação significativa, impulsionada por movimentos estratégicos que prometem redefinir a paisagem eleitoral. A saída de Caio Tokarski da cena política e sua decisão de não ocupar o espaço como suplente cria um vácuo que políticos habilidosos estão prontos para preencher. Entre eles, destaca-se o deputado estadual Júlio Garcia, cuja intenção de concorrer a deputado federal na próxima eleição abre novas oportunidades para diversos atores políticos na região.

Com a estratégia bem articulada de García para a Câmara Alta, ele se posiciona como o principal beneficiário na Amurel, mas não está sozinho. A deputada federal Júlia Zanatta, do PL, começa a ganhar campo, aproveitando a ausência de Tokarski para fortalecer sua presença na região. Da mesma forma, Ana Paula Lima, deputada federal do PT, está se articulando fortemente, ampliando sua influência na Amurel.

A saída de Júlio Garcia da disputa estadual também abre um leque de opções para novos líderes emergirem como candidatos a deputado estadual. Pepe Colaço, que já vinha ganhando visibilidade, tende a crescer ainda mais com esse movimento. Jairo Cascaes, atual prefeito de Tubarão, também começa a ganhar corpo e pode ser um forte candidato. Rodrigo Minotto, do PDT, é outro nome que se estrutura de forma sólida, formando um time de peso na região, graças à sua articulação e relação próxima com Júlio Garcia.

No PL da Amurel, o atual senador Beto Martins pode se apresentar como uma opção viável para deputado estadual. O ex-prefeito Carlos Stupp, do PSDB, também desponta como um potencial candidato, especialmente após a desistência de Marcos Vieira, o que abre novas possibilidades para o partido na região. No PT, o atual vereador Matheus Madeira está se movimentando em Brasília, buscando fortalecer sua posição, enquanto Maristela também pode tentar buscar espaço, embora precise de uma estratégia e apoio de Matheus Madeira para não ser ofuscada e não perder a construção feita no Pt

Com o tabuleiro político da Amurel em plena reconfiguração, vemos habilidosos estrategistas moldando o cenário eleitoral. O campo está aberto, e os próximos movimentos desses atores serão cruciais para definir quem serão os novos protagonistas na política regional. À medida que a eleição se aproxima, acompanhar a evolução dessas estratégias será fundamental para entender o futuro político da Amurel e suas implicações para Santa Catarina.

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