Uma operação de fiscalização realizada em Jaguaruna resultou na apreensão de quase mil quilos de alimentos de origem animal considerados impróprios para o consumo na última sexta-feira 04/04. A ação foi requisitada pelo Ministério Público de Santa Catarina (MPSC), através da 1ª Promotoria de Justiça, e contou com a participação da Vigilância Sanitária Estadual e Municipal, além do apoio da Polícia Militar e da Companhia Integrada de Desenvolvimento Agrícola de Santa Catarina (CIDASC). O açougue de um supermercado localizado no bairro Camacho foi interditado durante a operação. Consumidores relataram que passaram mal após ingerirem produtos de origem animal vendidos pelo estabelecimento.
A Promotora de Justiça Elizandra Sampaio Porto, titular da 1ª Promotoria de Jaguaruna, informou que o MPSC acompanha a situação do estabelecimento há pouco mais de um mês, após instaurar um inquérito civil para investigar irregularidades que colocam em risco a saúde dos consumidores. O açougue já havia sido interditado anteriormente, em 2024, mas havia retomado suas atividades após realizar adequações exigidas pelas normas sanitárias.
Nos últimos dias, as Vigilâncias Sanitária e Epidemiológica de Jaguaruna receberam diversas denúncias de consumidores que relataram problemas de saúde após consumirem produtos adquiridos no local. Em casos alarmantes, algumas pessoas precisaram de atendimento médico, incluindo dez membros de uma mesma família que passaram mal após ingerirem carne.
Diante da gravidade dos relatos, a Promotoria requisitou uma nova inspeção nos órgãos competentes. Durante a vistoria, foram encontradas várias irregularidades, incluindo produtos expostos à venda sem validade, sem informações sobre a procedência e armazenados inadequadamente. Essas infrações levaram à interdição imediata do açougue e à apreensão dos alimentos impróprios para o consumo, que serão descartados conforme os protocolos sanitários.
A Promotora Elizandra Sampaio Porto enfatizou a seriedade da situação e a importância da fiscalização na proteção da saúde dos consumidores. “Recebemos com preocupação o relato dos consumidores que passaram mal após ingerirem produtos deste estabelecimento. Diante disso, requisitamos essa atuação dos órgãos de fiscalização para verificar as condições sanitárias do local. O que foi encontrado reforça a necessidade de uma atuação firme para garantir que a população não esteja exposta a riscos à saúde. Seguiremos acompanhando o caso para que as medidas cabíveis sejam adotadas”, afirmou.
Fonte/Ministério Publico SC
Fotos/Divulgação Ministério Publico SC