Foi de casa cheia que a Assembleia Legislativa de Santa Catarina foi palco de um grande evento no início desta semana. O motivo não poderia ser mais simbólico, os 50 anos da Fecoagro , entidade que se consolidou como uma das maiores forças do cooperativismo agropecuário do Brasil. Na sessão solene, a proposta do deputado Antídio Lunelli (MDB), foi muito além de uma homenagem: transformou-se em um verdadeiro tributo ao homem e à mulher do campo e à engrenagem econômica que sustenta boa parte do Estado.
Autoridades presentes
Na mesa de autoridades, eram nomes que representam diferentes frentes do setor e do poder público: Arno Pandolfo (presidente da Fecoagro), Vanir Zanata (presidente da Ocesc), Carlos Chiodini (secretário de Agricultura), Herneus João De Nadal (presidente do TCE/SC) e Altair Silva (presidente da Comissão de Agricultura da Alesc).
“A união faz a força”
Lunelli não poupou palavras ao destacar o legado da Fecoagro:
“ Há cinco décadas, a Fecoagro fortalece cooperativas, amplia mercados e garante mais força ao produtor rural. É um patrimônio de Santa Catarina e um exemplo de que a união faz a força. “
O deputado também falou com emoção sobre os agricultores:
“ O homem e a mulher do campo não têm feriado. Enfrentam sol, chuva, estiagem e descanso para colocar comida na mesa de milhões de famílias. Sei bem o que isso significa, porque fui criado no campo. Tenho profundo respeito e admiração por essa gente que faz do agro catarinense um dos mais fortes do Brasil e do mundo.”
Números que impressionam
As dez cooperativas associadas faturaram R$ 21,6 bilhões em 2024.
A Aurora sozinha alcançou R$ 24,8 bilhões no mesmo período.
O Programa Terra Boa, em parceria com o Estado, movimentou R$ 1,5 bilhão em compras conjuntas, gerando uma economia de R$ 50 milhões aos agricultores.
Orgulho e futuro
Para Arno Pandolfo presidente da FECOAGRO, a homenagem é símbolo de um trabalho coletivo: “ Hoje é um dia especial que nos enche de orgulho e alegria. Só conseguimos ter sucesso porque temos união e trabalho sério “, destacou Pandolfo
Já o secretário Carlos Chiodini lembrou que o Estado segue ao lado do agro e citou o programa Estrada Boa Rural, com R$ 2,7 bilhões em investimentos, como exemplo de parceria fundamental para o crescimento do setor.
Agro é SC
Ao fechar seu discurso, Lunelli fez questão de lembrar a dimensão do agronegócio catarinense:
30% do PIB
Mais de 70% das exportações do Estado
E concluiu: “Santa Catarina é pequena em território, mas gigante no agro. E dentro desse cenário, o cooperativismo é a envergadura que garante força e competitividade.“
A noite na Alesc foi um lembrete poderoso de que o agro catarinense não é apenas produção, mas cultura, força e futuro. A Fecoagro completa meio século de história provando que, quando o campo se organiza, todo o Estado colhe os frutos.
ALESC/Divulgação/SulSC
