A Câmara de Vereadores de Tubarão, na última sessão realizada nesta quinta-feira (18), registrou o pedido de desligamento do vereador Marcone Joaquim de Oliveira (União Brasil) de duas das três comissões parlamentares das quais faz parte. O fato gerou discussões nos corredores da “Casa do Povo”.
Segundo informações vindas diretamente dos meandros políticos tubaronense, que o pedido de afastamento das comissões seria por que o edil não gosta de ser relator. Relatores são responsáveis por emitir pareceres sobre os projetos que tramitam nas comissões, tarefa que exige estudo, análise técnica e fundamentação legal. Em outras palavras, responsabilidade e muito trabalho. Será?
Outro fato seria registros que mostram que o vereador do União Brasil já acumula um vasto número de ausências nas reuniões. Mediante disso, a pressão dos colegas para que assumisse sua responsabilidade teria levado Marcone “União Brasil”a pedir desligamento. Assim, ao invés de cumprir sua função, ele prefere abrir mão das cadeiras.
As comissões parlamentares dentro da Casa Legislativa:
Elas são: Filtros técnicos que analisam se os projetos são constitucionais, se têm impacto financeiro compatível e se estão de acordo com as leis orçamentárias, espaços de debate que permitem aprofundar temas antes de ir ao plenário, garantia de qualidade onde evitam que projetos cheguem direto à votação sem análises responsáveis. Um dos destaques importantes e louvável nas comissões, é que elas não são remuneradas. Mas são obrigatórias e fazem parte da essência da atividade legislativa.
O vereador não “escolhe” se participa, é uma das atribuições do cargo para o qual foi eleito. As comissões são o coração do Legislativo municipal. Sem elas, projetos deixam de ser analisados, o plenário perde qualidade e a população paga a conta. Quando um vereador que foi eleito pelo povo pede o afastamento da tal função é o mesmo que um médico reclamar de atender pacientes, ou um professor pedir para dar aula sem falar.
Com a saída do Vereador Marcone Joaquim de Oliveira, “União Brasil”, as funções que eram suas, precisarão ser redistribuídas entre os outros vereadores. Isso significa sobrecarga e gera desequilíbrio nas divisões das tarefas, resumindo, agora os demais vereadores que recebem o mesmo salário que o vereador do União Brasil, terão que repartirem seus deveres entre si, só que o nobre vereador continuará recebendo seu salario integralmente.
“Há…não podemos deixar de lembrar da pomposa gratificação que o prefeito “Soratinho” lhe concedeu no início do ano na reforma administrativa”.
CORRE A BOCA PEQUENA: quem trabalha não tem tempo pra ganhar dinheiro .