Nesta quarta-feira, 19, é celebrado O Dia Internacional do Empreendedorismo Feminino, marcado pelo crescimento da participação de mulheres no comando e no quadro societário de empresas em Santa Catarina. Conforme dados da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), o estado tem mais de 1,25 milhão de mulheres empreendedoras, número que tem crescido nos últimos anos.
As mulheres representam 38,2% do total de empreendedores considerando o volume de empresas ativas em Santa Catarina. No entanto, somente entre as empresas abertas em 2025 elas representam 40,8%. Ou seja, a participação de mulheres cresceu, principalmente com micro e pequenas empresas. Apenas neste ano foram quase 140 mil mulheres registradas como proprietárias ou sócias de empresas.

Fonte: Jucesc/Divulgação/SulSC
Mulheres na indústria, comércio e serviços
Conforme os dados da Jucesc, as mais de 1,25 milhão de empreendedoras catarinenses atuam em diversos setores econômicos. A maior parte empreende no comércio e reparação de veículos, com participação de 343 mil mulheres sócias e proprietárias. Na sequência aparecem os setores de indústria da transformação (158 mil) e atividades administrativas e serviços complementares (101 mil).
Confira os principais setores econômicos que as mulheres Catarinense atuam:
Total: 1,25 milhão
1 – Comércio e reparação de veículos: 343 mil
2 – Indústria da transformação: 158 mil
3 – Atividades administrativas e serviços complementares: 101 mil
4 – Alojamento e alimentação: 95 mil
5 – Atividades profissionais, científicas e técnicas: 91 mil
6 – Outras atividades de serviços: 87 mil
7 – Saúde humana e serviços sociais: 70 mil
8 – Construção: 56 mil
9 – Atividades imobiliárias: 54 mil
10 – Transporte, armazenagem e correio: 49 mil
Para a vice-presidente da Junta Comercial do Estado de Santa Catarina (Jucesc), Fabiana Everling, o empreendedorismo feminino gera um ciclo positivo na economia. “Esses números mostram sobretudo um grande empreendedorismo feminino e isso se dá por diversos fatores. A mulher saiu em busca do seu próprio negócio, de legalizar as atividades que eventualmente ela já desenvolvia sem essa formalização. A mulher tem se qualificado cada vez mais e aí ela empreende no seu próprio negócio. E, além de fazer a sua renda, ela gera renda, gera emprego”, destaca.











