Cresce em ritmo acelerado os casos de dengue em Tubarão

Seguem em ritmo acelerado de crescimento os dados referentes aos focos do mosquito Aedes aegypti, em Tubarão. A informação é das equipes do Núcleo de Combate às Endemias do Centro de Operações de Emergências Municipais em Saúde (COEMS) e da Vigilância Epidemiológica que atualizaram as informações sobre transmissão e de casos de dengue na cidade, nesta quarta-feira (22).

Agora são 240 focos do mosquito encontrados este ano, contra 232 na última semana. Destes, 71 são em Oficinas, 32 no Centro, 25 na Vila Esperança, 18 no Humaitá de Cima e no São João Margem Esquerda, 14 na Vila Moema, 12 no Santo Antônio de Pádua, nove no Humaitá e no São Cristóvão, seis no Dehon, quatro no Recife, três no Monte Castelo e no Morrotes, dois em São Martinho e no Revoredo, e um foco cada no Fábio Silva, no Sertão dos Corrêa, na Passagem e no Passo do Gado.

Em termos de notificações, o aumento foi de 585 para 615. Em relação a casos confirmados, o aumento foi de 78 para 97. Destes, 25 alóctones, ou seja, transmissão fora da cidade e 72 autóctones, que são transmissões dentro do município. Existem ainda 458 casos descartados, e outros 60 sob investigação no momento. Em relação ao número de internações hospitalares que ocorreram ao longo do ano, de janeiro até esta semana, o total é de 16 internações registradas em virtude da dengue.

Por conta dos números elevados, vale ressaltar a importância da participação da comunidade em trabalho conjunto às autoridades de saúde do município, no combate ao mosquito, que transmite, além da dengue, a febre chikungunya e o zika vírus. Por isso, é necessário evitar manter em casa, apartamento ou terreno, recipientes que possam armazenar água a céu aberto, como latas, baldes, garrafas, vasos de plantas, potes, pneus, caixas d’água destampadas, dentre outros.

O alerta é para se terrenos em geral, como pátios e quintais sejam mantidos limpos, inclusive as calhas de modo a evitar que galhos e folhas impeçam a água de escoar, de modo a acumulá-la. O uso de repelentes como proteção adicional é fundamental, ao longo de todo o dia, pois este é o período em que o mosquito está mais ativo. Este tipo de produto proporciona mais segurança em relação à picada do inseto.

Em tempo, inseticidas também podem ser utilizados, sempre de acordo com suas respectivas instruções. Mosquiteiros podem servir como proteção a pessoas que se encontram em repouso durante o dia, como bebês e acamados. A ajuda no combate ao mosquito, por meio de denúncias sobre a existência de possíveis focos, pode ser feita por meio da Ouvidoria Municipal, pelo telefone (48) 3621-9051, pelo e-mail ouvidoria@tubarao.sc.gov.br ou ainda pessoalmente ao Facilita Tubarão, na Rua Teresa Cristina, 236, em Oficinas.

Sintomas como febre alta e persistente, acompanhada de enjoo e vômito, dor de cabeça constante, dor no fundo dos olhos, manchas vermelhas espalhadas pelo corpo, cansaço excessivo e dor nas articulações devem ser percebidos, pois são indicativos de dengue. Nestes casos, a recomendação é procurar imediatamente um médico.

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