Por Barnney Netto
No palco político de Tubarão, o Partido União Brasil é como um teatro de sombras, onde os atores disputam seu lugar sob os holofotes da atenção pública. O cenário é uma areia movediça, onde incertezas se entrelaçam com tensões e as rachaduras internas se tornam trilhas tortuosas.
Flávio Alves x Laércio Menegaz, lideram uma ala onde as candidaturas do vereador Eraldo e de Kercia Menegaz são como estrelas que buscam sua órbita. Acompanhados por aliados como Cledson Rodrigues e Carlos Zamparetti que vem para reforçar a legenda, eles formam uma constelação política que tenta se firmar na abóbada celeste da política tubaronense.
Outra ala, representada pelo deputado federal e presidente do partido a nível Estadual Fabio Schiochet, manifesta-se através do eloquente assessor Neni. Tentarão lançar uma candidatura como uma tentativa desesperada de estabelecer seu domínio na cena política aqui na Cidade.
Há ainda um terceiro grupo, liderado por Edson Firmino e personificado por Jó Kruger, que alça voo na órbita política com sua própria candidatura, acrescentando mais uma camada de complexidade a essa encenação.
Já Alex Sotero, ex-presidente e comandante do “Exército de um homem só”, foi sacado prematuramente da cadeira por Flavio Alves atual presidente do União Brasil tubaronense. Hoje Sotero analisa se o partido será o melhor caminho para o seu menino Prodígio Edson Piocco, que foi secretário de urbanismo no governo Joarez Ponticelli e Caio Cesar Torkarski, ambos presos na “Operação Mensageiros”.
E no meio dessa sinfonia política, encontra-se o vereador Fabiano do Sertão, que já anunciou sua saída iminente do partido. Sua decisão está à espera da janela eleitoral, como um ato que fecha as cortinas de sua atuação no União Brasil.
Esse enredo tumultuado nos leva a questionar quanto tempo essa confusão persistirá e quando a debandada se tornará inevitável. A política é uma peça teatral cheia de reviravoltas, e a população de Tubarão é a plateia atenta, aguardando o desfecho desse drama político complexo.
